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Portovelhense acordou tomando susto com aumento da gasolina

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Quem tem carro ou moto, saiu para trabalhar e se foi abastecer levou de cara mais um aumento na gasolina. Os preços na capital variam, mas na verdade todos os dias sobe alguma coisa em centavos. Esse fato gerou especulação perante o boato de nova paralização dos caminhoneiros, mas o motivo segundo o sindicato vem de longe.

Conforme informou o Sindipetro, por meio de Eduardo Valente, Secretario executivo e porta voz do Sindipetro, a alta do dólar, somado com a subida do preço do Barril do petróloeo, decorrente as pressões dos Estados Unidos sobre o Iraque e demais países do oriente médio ricos ‘ouro negro’, tem sido a motivação para os aumentos.

 

 

O Sindipetro emitiu um comunicado em suas redes sociais que explicam o motivo do aumento do combustível.

NOTA

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informa que pesquisas de mercado indicam que postos de todo o país estão comprando gasolina e diesel mais caro de suas distribuidoras desde o final do mês de novembro, em decorrência do aumento dos custos impactados em toda cadeia.

Conforme é do conhecimento do mercado, o preço da gasolina na bomba do posto é formado a partir do preço de custo da distribuidora, que é composto pelo preço da gasolina, do etanol anidro, dos impostos (Pis/Cofins e ICMS), das margens e fretes. Além do aumento da Petrobras, ocorrido em 30/11, as distribuidoras estão repassando aos postos, aumentos relativos ao custo do etanol anidro (mistura de 25% à gasolina), que somente no mês de novembro teve alta superior a 7%, segundo cotação da USP/Esalq. A elevação de custo do frete, tendo em vista a alta do óleo diesel também vai impactar no preço dos combustíveis ao consumidor.

É importante esclarecer que o valor do reajuste da Petrobras, em média, de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, sofre variações de estado para estado. Por exemplo, em Alagoas e Maranhão, a alta da gasolina nas refinarias foi de 4,8%, percentual mais alto entre os estados brasileiros e o maior aumento do diesel foi registrado no estado Rio Grande do Norte, com 8,9% e Paraná, com 8,8%, segundo levantamento realizado pela Federação.

A Fecombustíveis ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto revendedor decidir se irá repassar ou não ao consumidor os maiores preços, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo e de forma a remunerar adequadamente seus investimentos.

Esta Federação, entretanto, entende ser imprescindível manter a sociedade informada sobre as expressivas variações de preço nas etapas anteriores da cadeia de abastecimento, para que a revenda varejista, face mais visível do mercado e quem lida diretamente com o consumidor, não seja injustamente responsabilizada por alterações no preço ocorridas em outras etapas de comercialização.

A Fecombustíveis representa os interesses de aproximadamente 40 mil postos de serviços, 370 TRRs e cerca de 55 mil revendedores de GLP, além da revenda de lubrificantes. 

 

 

 Fonte:Rondoniaovivo



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