Parece que reforma nunca é demais.

No período de 2.011 a 2.017 o Executivo de Rondônia desenhou e redesenhou a estrutura administrativa por quatro (04) vezes e esse expediente é deveras cansativo para um cem numero de agentes públicos que dão expediente no CPA; a ultima lei de reforma administrativa saiu da lavra do então governador Confucio Moura e seu quinteto fantástico que emplacou na Assembleia Legislativa duas versões, sendo que a segunda foi aprovada em meados de dezembro de 2.017 e colocada em prática no primeiro de janeiro de 2.018 - curiosamente ano eleitoral.
A que está em vigor até agora é a lei Complementar nº 965 de 20 de dezembro de 2017; ali, pode-se verificar novas nomenclaturas para unidades orçamentarias de toda sorte, inclusive aquelas de politicas públicas já conhecidas dos demais atores sociais e econômicos como é a SUDER que agora é SEDI, e umas novidades como uma secretaria de nome estranho (EpR - Estado para Resultados) como se apenas uma unidade orçamentária do rol de mais de 44 fosse aquela que tem o condão de produzir resultados; mas também, e por isso mesmo, é que as mudanças são constantes, precisamos de revisores políticos, revisores sociais, revisores econômicos e revisores ortográficos.
Tem nomes que não emplacam e outros que não traduzem a que vieram ou para que foram criados.
Alguns agentes públicos que trabalham no CPA desde janeiro relatam que foi produzido pelas mãos da antiga comissão de transição, e que agora está sendo formatada na Casa Civil, uma nova mensagem do poder executivo para encaminhar à Casa de Leis, logo apos o recesso de carnaval, uma nova Reforma Administrativa.
Vamos lá para esse exercício de poder e de inteligência.
Mas vamos na esperança renovada de que seja boa para o desempenho das atividades essenciais de Estado e que essa reforma privilegie a qualidade e a produtividade dos serviços governamentais aos seus contribuintes, como deve ser.
Vamos primar pela revisão de posicionamentos de entidades como a EMATER e a IDARON nos seus atendimentos operacionais - inclusive no que diz respeito aos horários de atendimento aos produtores rurais nos mais de 100 escritórios regionais e locais.
E vamos mentalizar que essa nova mensagem traga agilidade técnica para a SUDER, a SEAGRI, a SEDUC, o complexo da saúde e para a SEJUS e a SESDEC por exemplo.
Nessa nova dinâmica será muito importante que a equipe de governo possa, com a boa analise do Conselho de Governo, realizar as possíveis privatizações do Porto de Porto Velho, da CMR e da CAERD, por exemplo; também que seja realizada a saída do governo de assuntos como a educação profissional - tendo em vista que existe o sistema S com várias escolas e centros de tecnologia em funcionamento há décadas e que hajam convênios de apoio ao IFRO que já tem em nossa amada Rondônia 11 (onze) unidades de formação técnica e tecnológica para preparar os ativos profissionais para as empresas e para a economia.
Se vier mesmo uma reforma administrativa, mentalizemos que seja uma boa para o Estado de Rondônia e não apenas para uma parcela do governo de Rondônia.
Graça e Paz.