A ENERGIA QUE PAGAMOS
Dizem que gerador não tem a ver com fornecedor de energia. Oras! Um não vive sem o outro. É uma cadeia produtiva marcada pela corrupção
Rondônia fornece energia elétrica para mais de 40 milhões de brasileiros. E diziam que quando as usinas fossem concluídas, todos lucrariam com tarifa mais barata, mais segurança para se investir no estado com energia farta... muita propaganda!
Agora a história é outra. Temos energia de sobra às custas da devastação ambiental e da tragédia dos atingidos pelas barragens. E o que sobrou? Conta para pagar. Ninguém mais fala nos milhões de reais que Aécio Neves teria recebido de propina para “articular” (lobismo) interesses da usina; fora os políticos locais que também lucraram e agora estão em silêncio. Lembrando que um dos diretores da Usina de Santo Antônio é primo de Aécio.
Dizem que gerador não tem a ver com fornecedor de energia. Oras! Um não vive sem o outro. É uma cadeia produtiva marcada pela corrupção.
O que vemos na real? Pais de família em apuros para quitar as contas da Energisa e problemas sociais a perder de vista, pois as instalações das usinas de Jirau e Santo Antônio fizeram nossa capital crescer ainda mais desordenadamente, com uma série de problemas que vigoram ainda hoje...
Se houvesse poder executivo com pulso e independência — nos níveis municipal e estadual — ele daria uma lição nesse povo, cassando as licenças das usinas até que resolvessem essa problemática que está causando desemprego, aumentos de preços no varejo e depressão geral. O povo em primeiro lugar! Assim deveria pensar os políticos que, de fato, parecem advogados dos interesses das usinas e da Energisa porque só ficam de blá-blá-blá e não partem pra cima de verdade.
Aliás, em meio à crise, os deputados estaduais foram para Brasília “pressionar” e o que conseguiram na prática foi engordar seus salários com diárias. Para as questões de Brasília já existe a bancada federal. Lesados!
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