Itália evitou pouso de Battisti no Brasil com medo de ‘surpresa jurídica’
Segundo o jornalista Gerson Camarotti, da Globo, o governo italiano preferiu que o terrorista Cesare Battisti, preso no último final de semana na Bolívia, fosse direto para a Itália em um vôo sem escalas no Brasil.
O receio das autoridades italianas era que uma vez no Brasil, Battisti pudesse ser beneficiado por uma ‘surpresa jurídica’, um ‘habeas corpus relâmpago’ ou coisa do tipo.
A reportagem não cita nomes nem tribunais, mas num país com uma Suprema Corte do jeito que é, não é difícil imaginar, né?
Lembrando que foi o próprio STF que aceitou o asilo político de Battisti em 2011. O advogado que defendeu Battisti na época era justamente Roberto Barroso, que hoje é ministro da própria corte.
Durante todo o domingo, autoridades brasileiras, inclusive ministros de Bolsonaro, chegaram a falar que o terrorista italiano fosse passar pelo Brasil antes de seguir à Itália.
Battisti foi condenado por 4 assassinatos cometidos no final dos anos 70 e ficou quase 4 décadas fugindo. No Brasil, conseguiu asilo político em 2011 graças ao governo do PT.
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