Homem que já foi considerado o maior hacker do Brasil diz que pode ajudar a descobrir quem invadiu celular de Moro | Notícias Tudo Aqui!

Homem que já foi considerado o maior hacker do Brasil diz que pode ajudar a descobrir quem invadiu celular de Moro

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Daniel Nascimento já invadiu sistemas de grandes instituições, desviou mais de R$ 60 milhões e deixou a região Nordeste sem internet durante uma semana; atualmente atua como empresário e consultor de segurança digital, profissão na qual ajuda pessoas e empresas a protegerem-se de ataques cibernéticos.

Na última segunda-feira (24), o programa ‘Conexão Repórter’, do SBT, exibiu uma reportagem especial sobre segredos cibernéticos.

O jornalístico comandado por Roberto Cabrini entrevistou pessoas que comentaram sobre a situação do país diante de uma grave crise: o ataque hacker sofrido pelo ministro Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato.

Cabrini ficou frente a frente com Daniel Nascimento, o homem que já foi considerado o maior hacker do Brasil.

Daniel fez revelações sobre a invasão à comunicação virtual de algumas das autoridades mais influentes dos últimos tempos.

Atualmente com 30 anos e hacker desde os 11, ele contou que já invadiu sistemas de grandes instituições e desviou mais de R$ 60 milhões.

Quando tinha 15 anos de idade, ainda menor de idade, invadiu servidores nacionais e estrangeiros, como os do governo, e atacou a rede da Telemar, concessionária de telefonia que mais tarde daria origem à Oi, ato este que deixou a região Nordeste sem internet durante uma semana.

Em dezembro de 2005, Daniel foi preso pela Polícia Federal através da Operação PontoCom.

Atualmente, Daniel atua como empresário e consultor de segurança digital, profissão na qual ajuda pessoas e empresas a protegerem-se de ataques cibernéticos.

Perguntado por Cabrini sobre quem invadiu o celular de Sergio Moro, ele respondeu:

“Eu não acredito que foi um hacker apenas. Foi um todo. Algo orquestrado e organizado há muito tempo. E quando eu digo muito tempo, falo em seis meses”, declarou.

Sobre a visão que ele tem das investigações da Polícia Federal, Daniel fez críticas:

“O que eu sei é o que acompanho pela mídia. São péssimas. Eles não têm a malícia, eles vão pro outro lado. Não sabem sequer confiscar um bitcoin. Têm bitcoins  na nuvem e eles não sabem nem apreender isso. Não é que eles são ultrapassados. A Polícia Federal é muito organizada e uma grande instituição em muitas coisas, mas quando se trata de hacker, nesse nível e nesse jeito, eles estão perdidos”, disse.

Em seguida, o ex-hacker foi perguntado se aceitaria participar das investigações para ajudar a descobrir os autores da invasão.

“Eu aceitaria. Desde que eu tenha segurança. Eu faria algumas exigências, obviamente, até porque isso é muito perigoso. Preciso da liberdade para utilizar alguns métodos. Eu precisaria do acesso ao telefone do ministro Sergio Moro, pois através do telefone do ministro eu começaria uma investigação para localização, mas não posso entrar em detalhes senão vou acabar fazendo com que os atacantes [hackers] mudem os métodos”, declarou.

“De 0 a 10, eu tenho 9 chances. 9 é a probabilidade de eu localizar os hackers”, disparou.

O ex-hacker ainda deu prazo: “Entre 15 e 30 dias [para descobrir os autores do ataque]. Isso é uma afirmação”.

Ao final, Cabrini perguntou: “Até onde vai isso [ataques a autoridades], de acordo com a sua operação e seu conhecimento como um hacker?”.

Daniel, por sua vez, respondeu:

“Vai longe. Eles estão só começando. Isso foi um tapa de luva. Se a Polícia Federal não conseguir impedir, muitos deputados, senadores, autoridades, juízes e procuradores vão sofrer com isso. Isso não vai parar aqui”, finalizou.

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Parte 1:

Parte 2:

Fonte: Conexaopolitica 


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