PATRIMÔNIO HISTÓRICO - Prefeitura reinaugura ‘prédio do relógio’ no próximo dia 14 de junho
O edifício foi totalmente reformado pela gestão municipal, sendo preservada toda a sua estrutura original
Sob responsabilidade da Prefeitura de Porto Velho, atualmente abrigando toda estrutura do gabinete do prefeito Hildon Chaves, incluindo a Secretaria-Geral de Governo (SGG) e a Coordenadoria Municipal de Comunicação (Condecom), a antiga sede administrativa da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), mais conhecida como ‘Prédio do Relógio’, será reinaugurada no próximo dia 14 de junho.
A edificação, situada na esquina das avenidas 7 de Setembro e Farquhar, é uma das mais antigas construções da capital rondoniense. Ela foi entregue à prefeitura por meio de um convênio com o Governo Federal. O prédio precisou ser totalmente reformado, pela gestão municipal, para receber os órgãos e departamentos ligados ao gabinete do prefeito. Por se tratar de um patrimônio histórico e símbolo cultural da cidade, toda estrutura original foi preservada.
Além dos reparos na estrutura, o edifício ganhou pintura nova, rede elétrica, sistema de internet, móveis e divisórias, entre outros, deixando-o em condições de abrigar a sede administrativa do Município. A reforma foi realizada pela Secretaria Municipal de administração, com apoio da Subsecretaria Municipal de Obras (Semob) e Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur).
História
O ‘Prédio do Relógio’, conforme o historiador Anísio Gorayeb, foi inaugurado no dia 15 de janeiro de 1950, pelo então governador do Território Federal do Guaporé, Joaquim Araújo Lima, e pelo diretor da EFMM da época, Dr. Ananias Ferreira de Andrade. O projeto arquitetônico, em forma de uma locomotiva, é do arquiteto carioca Armando Costa. O relógio, cuja máquina é francesa da marca Jacques Perret, foi comprado em 1949, no Rio de Janeiro.
“Este relógio era visto de qualquer ponto da cidade, portanto, era considerado o nosso ‘Big Bem’. Praticamente a cidade toda se guiava por ele. A EFMM, também baseada por ele, tocava sua sirene no início e término de cada jornada de trabalho. Portanto, se as pessoas não pudessem vê-lo, com certeza ouviriam a sirene e saberiam as horas”, disse Gorayeb.
Ainda de acordo com o historiador, o relógio era ligado a um grande sino que tocava a cada quinze minutos, nele estão gravados os nomes do governador do antigo Território e do diretor da EFMM que o inauguraram.
Fonte: Comdecom
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