Governo arrecada R$ 2,37 bi com aeroportos; veja quem são os vencedores
No bloco mais disputado, o do Nordeste, a espanhola Aena foi a grande vencedora, com uma oferta de 1,9 bilhão de reais, ágio de 1.010%
São Paulo — O governo federal levantou 2,377 bilhões de reais em valor de outorga mínima com o leilão de três lotes de aeroportos nesta sexta-feira (15), num certame acirrado no qual a espanhola Aena venceu o lote mais disputado, o do Nordeste. O valor com outorga mínima representa um ágio de 986% em relação ao valor mínimo fixado para o leilão.
Considerado o mais atrativo em termos comerciais, o grupo de terminais do Nordeste, formado pelos aeroportos de João Pessoa (PA) e Campina Grande (PA), do Recife (PE), de Maceió (AL), Aracaju (CE) e Juazeiro do Norte (CE), atraiu seis interessados.
A espanhola Aena foi a grande vencedora desse bloco, com uma oferta de 1,9 bilhão de reais, ágio de 1.010%, para arrematar a concessão dos seis aeroportos.
No Centro-Oeste, o vencedor foi o consórcio Aeroeste, com proposta de 40 milhões de reais, ágio de 4.739,88%, que arrematou os aeroportos de Cuiabá , Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, todos no Mato Grosso.
Já no Sudeste, formado pelos terminais de Macaé (RJ) e de Vitória (ES), o vencedor foi a Zurich, com proposta de 437 milhões de reais, ágio de 830,7%.
Investimentos
Nos primeiros cinco anos de vigência da concessão os investimentos devem somar 1,47 bilhão de reais, segundo o edital, sendo 788 milhões de reais referente ao bloco Nordeste, 386,7 milhões de reais ao Centro-Oeste e 302 milhões de reais ao Sudeste.
No mesmo intervalo, a receita média anual por bloco é de 394,7 milhões de reais, 101,5 milhões de reais e 123,4 milhões de reais, respectivamente.
Maximizando o valor da outorga para o Estado, nesta rodada um mesmo proponente poderá apresentar lances e arrematar todos os blocos de aeroportos.
A disputa pelos três lotes ocorrerá de maneira simultânea e vence a licitação quem apresentar maior valor de contribuição inicial.
O operador aeroportuário não poderá ter menos que 15% caso participe em consórcio e a empresa aérea que desejar integrar o capital dos proponentes terá sua participação limitada ao porcentual de 2%.
Fonte: Exame.abril
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