Mistura de arroz com feijão na mesa dos brasileiros cai 40% em 15 anos | Notícias Tudo Aqui!

Mistura de arroz com feijão na mesa dos brasileiros cai 40% em 15 anos

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Compra pelos alimentos da tradicional combinação desabou de 43,972 kg para 25,671 kg por pessoa entre 2002-2003 e 2017-2018, diz IBGE

 

A tradicional combinação entre o arroz e o feijão perdeu espaço na mesa das famílias brasileiras ao longo dos últimos 15 anos, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O estudo aponta que a aquisição anual dos dois alimentos despencou de 43,972 kg para 25,671 kg por pessoa (-41,6%) entre os anos de 2002-2003 e 2017-2018, intervalos de coleta dos dados.

Na pesquisa realizada entre 2008 e 2009, a compra per capta anual de arroz e feijão somou 35,62 kg, volume 27,9% inferior ao apurado há três anos.

O principal recuo entre os períodos se deu por conta do feijão, cuja quantidade adquirida caiu pela metade (-52,3%) entre 2002-2003 e 2017-2018, para 5,908 kg por pessoa. O consumo de arroz, por sua vez, caiu 37,4%, de 31,578 kg para 19,763 kg per capta, no mesmo período.

Consumo do leite por pessoa caiu de 44,405 kg para 25,808 kg em 15 anos

O leite foi outro produto que teve a presença reduzida na mesa dos brasileiros ao longo dos 15 anos terminados 2018. O líquido, que era consumido em 44,405 kg por pessoa no começo do século, perdeu espaço no carrinho de compras e passou a ser adquirido em uma média anual de 25,808 kg per capita há três anos.

Por outro lado, ganharam espaço no paladar dos brasileiros os ovos (+94%), os alimentos preparados e misturas industriais (+56%), as bebidas alcoólicas (+19%) e as bebidas não alcoólicas (+17%), tais como água mineral, refrigerantes, suco de fruta envasados e energéticos.

Entre os grupos de alimentação analisados pelo estudo, somente o de bebida e infusões manteve a trajetória de alta ao longo dos últimos 15 anos, com alta de 15,8% na quantidade adquirida no período. Na contramão, a maior perda de espaço ficou por conta de cereais e leguminosas (-42,6%).


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