É hora de desarmar o palanque
Oficialmente, a campanha eleitoral encerrou-se faz um tempinho. Reconhecidamente, chegamos ao fim de um período da mais alta importância para o processo político e, mais propriamente, para a democracia. O importante era que todos os candidatos, vencedores e vencidos, não importa o cargo que disputaram, pautassem sua conduta pelo absoluto respeito aos resultados das urnas, especialmente, ao eleitor, que compareceu à seção eleitoral e deixou marcado sua posição.
A partir de agora, é procurar enfrentar os problemas reais contra os quais se debate a população e, consequentemente, apresentar propostas capazes de tornar tais problemas menos graves, ou então removê-los, definitivamente, mas não é isso o que se tem visto e ouvido. Pelo contrário, registra-se ações condenáveis, sobretudo pelo oportunismo de que se revestem. É fácil autoproclamar-se democrático, difícil, porém, é respeitar a opinião do outro. E o que dizer daquele candidato que passou campanha inteira reiterando a sua honestidade, esquecendo-se de que ser honesto não é uma qualidade na pessoa que se propõe a ocupar uma função pública. A honestidade é algo inato e precisa ser reconhecida e não autoproclamada. Erra feio, portanto, o candidato a homem público que enche a boca para dizer que é honesto, quando isso deve ser sabido por aqueles que o conhecem e não ser dito por ele próprio.
Por acaso, alguém já viu a necessidade de uma mulher proclamar, aos gritos, a sua virtude? A mulher, como se sabe, é virtuosa pela sua formação e é pela qualificação intrínseca de seus dotes morais que se torna merecedora da admiração e do respeito geral como uma verdadeira dama. Assim é o político. Desgraçadamente, nem sempre a teoria chega à prática na arte difícil de lidar com os negócios públicos. Não sem motivo que a atividade política se tornou uma espécie de maldição. Muita gente passou a nivelar o político por baixo, com os indivíduos de má conduta que se servem desse meio, o que é um tremendo equívoco. O político é necessário para que haja quem lide com as coisas da política e por esse caminho encontre a saída de como tratar a atividade pública. A campanha já passou. Deixemos, pois, de lado as eventuais diferenças ideológicas e partidárias e passemos a cuidar dos interesses da população.
Valdemir Caldas
Noticias da Semana
* SUBIU NA BOMBA - Gasolina e Diesel apresentam aumento nos preços em Rondônia
* LUZES DA FLORESTA - Portal Amazônia responde: os vagalumes estão desaparecendo na Amazônia?
* ELEIÇÕES 2024 - 83 deputados federais e quatro senadores são candidatos
* ARROMBANDO O BRASIL - Com déficit de R$ 100 bilhões, Lula quer criar mais uma estatal
* ELEIÇÕES 2024 - Votação em Rondônia começa às 7 e segue até 16 horas neste domingo
* RISCO DE TROVOADAS EM RO - Tempo instável com chuvas e raios marcam o dia; veja previsão
* JOGOS DE HOJE (05/10/24) - Onde assistir futebol ao vivo e horários das partidas