AGORA É NA TALISMÃ - O Festival Casarão muda de lugar. Veja como comprar e trocar ingressos | Notícias Tudo Aqui!

AGORA É NA TALISMÃ - O Festival Casarão muda de lugar. Veja como comprar e trocar ingressos

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O Festival Casarão acontece nos dias 20, 21, 22 e 23 de maio de 2022, na Talismã 2 em Porto Velho. O evento deveria acontecer em 2020, mas teve que ser adiado por causa da pandemia de Covid-19.

Para responder às principais dúvidas do público que já estava com ingresso garantido e daqueles que agora desejam participar do evento, o g1 conversou com Vinicius Lemos, organizador do festival, e reuniu tudo que você precisa saber para curtir o Casarão.

Line-up

Vários nomes da música nacional já confirmaram presença no festival. Entre eles: Emicida, Rashid, Selvagens à Procura de Lei, Dead Fish e Terno Rei. Além de grandes talentos da música local.

Venda de novos ingressos e valores

Em 19 de abril o festival abriu as vendas dos passaportes individuais. Com isso o público pode comprar os ingressos separados de cada dia no valor de R$ 60. Já para quem quiser comprar os ingressos para participar dos três dias, o valor do passaporte sai por R$ 150.

No dia 22 de maio a entrada será gratuita mediante doação de 2 quilos de alimento.

Pontos de vendas físicos:

  • Garage, localizada no Porto Velho Shopping,

  • Big Gelo, na rua Venezuela, bairro Nova Porto Velho,

  • na Cabana Hamburgueria, localizada na Décima Avenida, 4272 e

  • BarberChopp, na avenida Calama, bairro Liberdade.

Troca de ingressos

Cerca de 400 pessoas haviam comprado os ingressos para o festival antes da pandemia. Durante os dois anos de espera, aproximadamente 200 pessoas cancelaram a compra e pediram seu dinheiro de volta.

Aqueles que não cancelaram podem usar os créditos dos vales-passaportes e vale-dia para participar dessa edição 2022.

"Quem adquiriu há dois anos já recebeu e-mail de como proceder, qual o valor de cada dia, como trocar os créditos e resgatar os ingressos", disse Vinicius.

No e-mail aos consumidores, a organização explica que quem pagou a mais pode deixar cadastrado um crédito para o bar/consumação no valor da diferença.

As trocas estarão disponíveis a partir do dia 02 de março na Lemos Advocacia, localizada na avenida Lauro Sodré, 1903, bairro Pedrinhas.

Comprovante de vacina e uso de máscaras

Segundo a organização, será exigido comprovante de vacina contra a Covid-19 aos participantes do evento. Isso foi um dos pedidos de segurança solicitado por parte das bandas e artistas que vão se apresentar durante os quatro dias.

A orientação também é que os participantes usem máscaras de proteção durante todo o festival, sendo permitida a breve retirada para alimentação e consumo de bebidas.

Pré-festa

Antes do festival começar oficialmente o público teve um "esquenta", com presença da banda de rock brasileira, CPM22. A pré-festa aconteceu no dia 14 de abril.

A História do Casarão

Esse festival independente de música autoral tem o objetivo de firmar o diálogo dos artistas de Rondônia com os músicos de outros estados do Brasil. Ele começou nos anos 2000.

O local escolhido para a primeira edição foi o antigo Casarão dos Ingleses, construído no século XIX no auge das obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Porto Velho. O edifício está localizado na extinta cidade de Santo Antônio do Rio Madeira.

"Não tinha o ar de festival ainda, mas o local que é bem bucólico, na beira do Rio Madeira antes das Usinas foi bem interessante, tinham duas bandas de rock, DJ e tudo mais", lembra Vinícius.

A partir dessa experiência, ficou decidido que aquele seria um evento anual. Com isso, a iniciativa foi ganhando corpo em edições em 2001, 2002 e seguiu acompanhando a evolução da música no estado.

Segundo Vinicius Lemos, existiu uma transição em 2004 para 2005 em que o Casarão deixou de ser uma festa e passou a ser um festival. Quando o alcance trouxe bandas do interior de Rondônia para os palcos do Casarão e o cover abriu espaço para música autoral. A época marca também os primeiros diálogos com a cena nacional.

"Acho que dificilmente a gente vai encontrar um estado que não veio aqui, em termos de uma banda representando. E depois do Casarão várias bandas de Rondônia tocaram no Brasil inteiro. O festival era uma congregação", pontua o produtor.

Em 2007, após ganhar incentivo via edital da Petrobras, o evento trouxe Pitty, Cachorro Grande, Dead Fish e Macaco Bong. Em 2011 foi a vez de Emicida. Ele se apresentou no Mercado Cultural, para um público de 500 pessoas.

O Dead Fish foi a última banda que tocou no casarão da Estrada do Santo Antônio, eles fecharam a edição de 2008.

Pausa na música

Em 2014, sem viabilidade econômica e apoio governamental, a organização não via um caminho para continuar. Era o fim de 15 edições ininterruptas.

"Eu vi que teria que dar uma pausa também porque o público é muito complexo, ficaram reféns dos grandes nomes. Então quando a gente remodelou para uma edição menor, o público cada vez mais só queria ir nos grandes shows. Cada ano que passava vinha uma cobrança do público que as bandas fossem maiores", comenta.

Para Vinicius, o Festival Casarão foi uma iniciativa que deu certo no emocional, conseguindo encantar as pessoas, entretanto é sempre muito difícil suportar a logística.

O retorno adiado pela pandemia

Foi anunciado que os 20 anos do Festival Casarão seria comemorado em maio de 2020, mas algo que ninguém esperava aconteceu: uma pandemia. O evento presencial foi adiado para 2021 e depois novamente adiado para 2022.

A intenção do retorno é unir o público que já conhece o Casarão àqueles que nunca participaram.

"Temos uma História, queremos contar essa História e agradecemos que tenha público pra isso".

(G1) 


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