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O fim da esquerda em Rondônia

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ColunistaValdemir Caldas

Imagino quão não deve estar sendo difícil para você que é esquerdista aceitar, mas a verdade é insofismável: a esquerda acabou em Rondônia! Definitivamente, só ficaram as lembranças. Algumas boas; outras, nem tanto. É só reparar no mapa da apuração para a presidência da República os votos obtidos pelo ex-presidente Lula, candidato do PT e representante máximo da esquerda nacional, que pegou uma sova do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, para concluir que o esquerdismo deu seus últimos suspiros nas eleições quase gerais de 02 de outubro.

Ex-líder sindical, ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-vice-governador, Daniel Pereira empunhou a bandeira da esquerda na campanha para o governo de Rondônia. Coitado do Daniel! Chegou em quarto lugar, com menos de 28 mil votos. Comeu tanta poeira do terceiro colocado, deputado federal Léo Moraes, que se perdeu pelo meio do caminho e, até hoje, não achou a saída.

A ex-senador Fátima Cleide, do PT, expoente da esquerda no estado, por quem tenho profundo respeito e admiração, em quem muita gente acreditava conquistaria uma vaga para a Câmara dos Deputados, foi atropelada nas urnas. Desde 2004 a sigla não elege, sequer, um vereador. Em outubro, com muito esforço, conseguiu emplacar um representante para a Assembleia Legislativa de Rondônia, com menos de nove mil votos. São os reflexos dos escândalos patrocinados por companheiros trapaceiros. Afinal, os escândalos políticos sempre deram e continuarão dando o que falar e funcionam, invariavelmente, como um instrumento de desgaste político eleitoral. Esta, aliás, a situação em que se encontra o candidato à presidência da República pelo PT, que, desde 2004, entrou em um processo de depauperamento nos quadros políticos de Rondônia, entre outros estados da federação.

Por Valdemir Caldas

 


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