A longa espera dos aprovados no concurso da educação
São cada vez mais frequentes os protestos de concursados em busca de respostas por parte de órgãos públicos para os quais prestaram concursos. Essas pessoas se habilitaram, por meio do certame, às vagas anunciadas e, depois, simplesmente foram ignoradas, não recebendo, sequer, informações mais claras sobre quando e como serão chamadas para assumirem suas funções. Na prática, porém, o que se vê é um distanciamento progressivo entre os que realizam os concursos públicos e os concursados, evidenciando cabal desrespeito e uma descortesia com os selecionados.
As manifestações de concursados cumprem um papel importante na batalha pela instauração de procedimentos mais civilizados e que obedeçam aos preceitos legais. Elas são, diante da situação criada, um instrumento legítimo de pressão e uma possibilidade para que sejam revitalizados mecanismos que disciplinem a realização dos concursos. Um deles, que parece ter sido abandonado, é a exigência de um estudo prévio para atestar a necessidade de contratar mais servidores, quantidade e o tempo em que essas contratações deverão ocorrer.
Candidatos prestaram concursos públicos, integram a relação dos classificados, contudo, não sabem o que vai acontecer a partir daquele momento. Esse tipo de conduta fere a dignidade das pessoas. Não é de hoje que concursados da Secretaria Municipal de Educação esperam pela convocação da SEMED para ocuparem seus postos. Essas pessoas, como disse o vereador Alex Palitot, em recente pronunciamento da tribuna da Câmara Municipal de Porto Velho, estudaram e investiram tempo e dinheiro e, aos poucos, vão perdendo a esperança, uma vez que o prazo de validade do certame acaba no dia 09/07/2023, seguido, portanto, na mesma linha de raciocínio, pela vereadora Ellis Regina. Ambos, desde há muito, vêm reivindicando uma resposta da autoridade municipal para a longa espera dos concursados da educação, que começou em 2019.
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