PRAÇA MADEIRA MAMORÉ – Com empresa administradora definida, em 6 meses o complexo histórico e turístico mais importante do estado pode ser inaugurado
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Finalmente surgiu uma empresa para administrar a gigantesca e histórica área da Praça de Ferro Mamoré, um local que, há décadas, se tornou problemático, por tantos milhões de reais investidos em seguidas reformas, mas que jamais a deixaram nas condições que a população considera como ideais, para o uso.
Depois de duas licitações desertas realizadas pela Prefeitura de Porto Velho, em que não surgiu nenhuma empresa interessada em administrar a nova área, reformada pela enésima vez, agora ao custo de mais de 30 milhões de reais, com recursos da Santo Antônio Energia e contrapartida do governo municipal, na terceira tentativa deu certo.
A empresa vencedora da licitação, terá a responsabilidade de coordenar o uso da área por uma década, pelo menos. No prazo máximo de 120 dias, a Amazon Fort, vencedora da disputa, terá que organizar o espaço, negociar com os futuros condôminos e, ainda, abrir oficialmente o Parque para o povo rondoniense.
A empresa vencedora administrará um espaço totalmente reformado, com três galpões (um deles para a instalação de restaurantes) e, ainda, um mezanino com vista para o rio Madeira. O local também contará com pista de caminhada, calçada, área verde, quiosques e estacionamento para mais de 200 carros.
Desde 2018, quando começou a atual reforma, quando finalmente a Praça da EFMM ficou com uma cara decente, pela primeira vez em décadas, a Prefeitura da Capital tentava pôr em prática o projeto de uma parceria público-privada, para a administração do local histórico. Dessa vez a pretensão deu certo.
Mas ainda existem duas questões relacionadas com a Praça que precisam ser resolvidas. Uma delas é menos complexa, porque depende mais de tempo e pesquisa, do que investimento. Trata-se da conclusão do Museu Histórico. Para isso, é necessário muito mais pesquisa, busca de equipamentos que foram roubados (alguns estão em outros países) e muita paciência. Vai levar ainda um bom tempo para ser concluído.
O segundo desafio é bem mais complexo: a volta do trem Maria Fumaça. Durante muito tempo ele foi a principal atração, levando e trazendo milhares de pessoas do centro da cidade até a Cachoeira de Santo Antônio, onde hoje se localiza a barragem da Hidrelétrica.
Este é um sonho de difícil realização. Os antigos trilhos praticamente não existem mais; há vários trechos destruídos pelas cheias, que necessitariam obras e investimentos pesados para que pudessem ser novamente utilizados além, ainda, de outras dificuldades técnicas para que a locomotiva da Maria Fumaça puxasse os vagões e voltasse a fazer os passeios inesquecíveis.
Este último desafio é, certamente, o mais complexo e difícil de realizar. Mas não é impossível. Seria, caso o trem voltasse, o coroamento de toda uma estrutura de turismo inigualável, num local com história também sem igual, no Brasil e no mundo.
Fonte e edição: notíciastudoaqui.com
Autor: Sérgio Pires/Opinião de primeira
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