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Começou a corrida pela vaga de Rocha

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ColunistaValdemir Caldas

Mal ultrapassados os primeiros oito meses de mandato do atual governador de Rondônia, Cel. Marcos Rocha, iniciou-se o processo de sua substituição. Assim é que devem ser entendidas certas tendências político-eleitorais impostas pelos resultados das urnas de 30 de outubro. Sempre foi assim. E não seria diferente agora. Isso vale tanto para presidente da República, como também para governador e prefeito.

Muitos consideram cedo demais para tratar dessa questão. Outros, nem tanto. Mas é forçoso reconhecer que a sucessão de Rocha está presente nas conversas e, principalmente, na cabeça de muitas das lideranças políticas do Estado. Se essa preocupação ajudará ou dificultará o encontro de solução para os muitos e graves problemas com os quais se defronta a população rondoniense, principalmente nos campos da saúde e segurança pública, é uma questão em aberto.

A reeleição de Hildon Chaves para a prefeitura de Porto Velho, além de ser o prêmio alcançado por sua pertinácia, marcou, também, o início de uma nova caminhada eleitoral. Desta feita, o chefe do executivo municipal passa a ser nome obrigatório nas cogitações e composições que visam ao palácio Getúlio Vargas, o mesmo se não pode dizer do ex-senador Expedito Junior, diante das frequentes derrotas sofridas. Caso Expedito estivesse na berlinda, acredita-se que ele seria importante nome na corrida pela sucessão de Rocha.

É certo que os senadores Jaime Bagattoli e Confúcio Moura têm influência no cenário político estadual. Ambos desembarcaram em Brasília carregando um caminhão de votos. A ex-deputada federal Mariana Carvalho já mostrou que tem cacife para fazer pender a balança eleitoral. Na campanha de 2022 ela fez 32,17% de votos para o Senado, chegando, portanto, em segundo lugar. Imaginar que ela seria carta fora do baralho, pode parecer conclusão infundada.  

O que quer que se observe, no horizonte politico rondoniense, não pode obscurecer o fato de que a campanha para o governo de Rondônia começou no momento em que começou o segundo mandato do governador Marcos Rocha.

Por Valdemir Caldas


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