Do paraíso prometido ao inferno diário

Você que tem o hábito de ir ao supermercado certamente deve ter tomado um baita susto com o preço do quilo do tomate, que, até a semana passada, custava quase dez reais em alguns estabelecimentos comerciais de Porto Velho, depois dos sucessivos aumento do preço dos derivados de petróleo, a gasolina, e o gás de cozinha à frente, obrigando o consumidor a comprometer o equilíbrio do orçamento doméstico.
E não é somente o preço do tomate que está nas alturas. Para essa regra, parece que não há exceção. Vivenciamos o aumento de todos os alimentos, principalmente os da cesta básica. Os produtos de limpeza e higiene pessoal estão mais caros, o que vem levando muitos consumidores a reduzir cada vez mais as despesas. As tarifas públicas, sobre as quais recai a maior parte da culpa pelo rompimento do nível inflacionário e os aumentos oficiais justificados pelos burocratas de plantão, como resultados da oscilação do dólar, vão tornando cada dia mais difícil a vida da maioria dos brasileiros. Cada mês é um corte diferente.
Muitas explicações têm sido dadas para tentar justificar essa corrida no preço abusivo do tomate, mas nenhuma delas, contudo, conseguiu, até agora, convencer o consumidor, que vive um dilema no fim do mês: falta dinheiro para pagar todas as contas e sobram dívidas. Assim, vai ficando cada dia mais difícil o brasileiro prover o sustento de sua família. Fácil, mesmo, é verificar a distância do paraíso prometido com o inferno em que a vida da grande maioria da população se vai transformando.
Por Valdemir Caldas
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