LÍNGUA DE FOGO – A Capital continuará se recuperando do atraso? Parece que sim

Já está marcada, pelo Tribunal Regional Eleitoral, a posse do prefeito eleito Léo Moraes, do seu vice-prefeito e dos 23 vereadores que comporão, o agora ampliado, Poder Legislativo de Porto Velho: dia 12, no auditório da Faculdade São Lucas.

Dia 1º de janeiro, todos tomarão posse nos seus cargos. E o jogo começa. Para os vereadores, demora um pouco mais por conta do recesso do Poder Parlamentar. Só em fevereiro, dão início às atividades do mandato.

Mas desde da divulgação do resultado das eleições, todos vêm se mexendo freneticamente.

Na Câmara, já se dá por acertado a composição da Mesa Diretora, sob o comando de mais um Negreiro. O custo do acerto, diz-se, nos formigueiros e cupinzeiros da cidade, que passa de alguns milhões; os cachaceiros dos butecos afirmam que não tem mais vereador pobre. Agora, é tempo de alegria, por conta claro, do pagador de impostos. Os trouxas: eu e você.

Léo, tem gastado sola de sapato correndo atrás de apoios políticos e financeiros entre vereadores, deputados estaduais e a bancada de Rondônia no Congresso Nacional.

E claro, com muita conversa com o governador Marcos Rocha, de forma direta e indireta, através do grupo palaciano que o apoiou, de forma dissimulada, mas efetiva. Movimento que envolveu o vice-governador Sérgio Gonçalves, Chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves e o deputado federal Fernando Máximo. Pelo menos é o que se diz de Nova California ao Cabixi.

Disso tudo há de resultar um forte grupo que dará ao prefeito eleito, as condições políticas e financeiras de governabilidade de que tanto precisa nos próximos 100 primeiros dias, quando mostrará o ritmo e o rumo do seu governo.

Para manter a Capital na velocidade imposta pelo seu antecessor, só o orçamento aprovado para 2025 não basta. É preciso, entre outras coisas, ter apoio na Câmara Municipal. E isto custa caro. Tanto oficialmente quanto oficiosamente. E Léo sabe disso, pois já passou por lá.

E a saúde pública, o hospital municipal, a guarda municipal, a drenagem das regiões alagadas, a água tratada com distribuição universalizada e o saneamento básico estão esperando.

O desafio não é pequeno. E o portovelhense não aceita mais retrocesso. Mas a esperteza do novo prefeito pode superar todos os obstáculos. Como se elegeu sem compromisso com grupos políticos, está livre para montar um governo técnico, profissional e independente, compromissado com seu programa de governo.

É o que se espera.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.

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Fonte: noticiastudoaqui.com