BRASIL AFUNDA - Dólar fecha a R$ 5,36, maior valor em 17 meses
Em 4 de janeiro de 2023, moeda norte-americana fechou aos R$ 5,40; investidores operam com cautela antes da reunião do Fed
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O dólar comercial fechou aos R$ 5,36 nesta 2ª feira (10.jun.2024), alta de 0,61%. Esse é o maior valor desde 4 de janeiro de 2023, quando encerrou aos R$ 5,40. A moeda norte-americano atingiu R$ 5,39 na máxima diária.
Os investidores operam com cautela antes da decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) na 4ª feira (12.jun.2024). Os juros do país estão no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano.
A expectativa dos agentes financeiros é de manutenção dos juros nos patamares atuais. O comunicado será fundamental para saber quando iniciam os cortes de juros em 2024 nos EUA.
Os investidores também operam com cautela depois das eleições para o Parlamento Europeu. Os governos francês e alemão perderam força. A direta foi a grande vitoriosa do pleito.
No Brasil, há dúvidas sobre a política fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Parte da mídia disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria indicado em reunião com o Santander Brasil um contingenciamento no Orçamento em julho, mas que a decisão seria de Lula.
Haddad disse que os agentes econômicos interpretaram a fala de forma errada. Afirmou que sinalizou a possibilidade de contingenciamento caso houvesse aumento das despesas obrigatórias acima do Orçamento. Segundo ele, não houve a intenção de manifestar um fim da nova regra fiscal.
Os analistas do mercado financeiro aumentaram para 9,25% a estimativa para a taxa Selic de 2025, segundo o Boletim Focus do Banco Central.
Os agentes financeiros se preparam para a divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) na 3ª feira (11.jun) e do CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) dos Estados Unidos na 4ª feira (12.jun).
2ª MAIOR DESVALORIZAÇÃO
O real é a 2ª moeda entre os países emergentes que mais se desvalorizou em relação ao dólar em 2024. A queda foi de 9,3%, atrás só da variação do peso argentino (-10,5%).
De maio a junho, o real também foi a 2ª moeda de países emergentes que mais se desvalorizou em relação ao dólar. Caiu 3,0%, só melhor que o peso mexicano (-5,9%).
(Poder360)
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