ELEIÇÃO 2024 NA CAPITAL - Chegou a hora de ver se os senadores e deputados federais de RO têm capacidade de transferir votos e eleger alguém | Notícias Tudo Aqui!

ELEIÇÃO 2024 NA CAPITAL - Chegou a hora de ver se os senadores e deputados federais de RO têm capacidade de transferir votos e eleger alguém

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Com ações raras no Congresso, parlamentares se destacam mais pela autopromoção do que pelo impacto político

 

Porto Velho, RO – As eleições municipais de 2024 na capital de Rondônia se aproximam rapidamente, e a influência da bancada federal do estado será determinante para os resultados na capital. Contudo, a atuação desses parlamentares no Congresso Nacional tem sido marcada por uma notável falta de destaque, com ações esparsas de um deputado ou outro, enquanto a maioria parece preferir a autopromoção e a defesa fervorosa de pautas morais, em busca de holofotes que afaguem suas próprias "bolhas" eleitorais.

Entre os senadores, Confúcio Moura, do MDB, se destaca por sua postura de centro-esquerda. Moura deve apoiar um candidato do campo progressista, especialmente porque sua legenda, o MDB, pretende lançar a ex-juíza Euma Tourinho na corrida eleitoral. Confúcio Moura está preparado para participar ativamente dessa empreitada, mas Tourinho precisa decidir rapidamente para qual lado do eleitorado pretende acenar. Caso contrário, pode acabar sendo influenciada ou, pior, contaminada pelo viés de Moura, já que Lúcio Mosquini, presidente regional do MDB, não demonstra grande preocupação com a polarização ideológica entre esquerda e direita.

Marcos Rogério, do PL, tomou o controle do partido no âmbito regional, tirando as rédeas do colega Jaime Bagattoli. Rogério está mais focado em sua própria trajetória, buscando se estabelecer como o principal expoente da oposição no Senado Federal, papel que tentou desempenhar durante a gestão de Jair Bolsonaro, especialmente na CPI da COVID-19. Bagattoli, por sua vez, se envolveu em controvérsias ao apoiar Valdir Vargas, do PP, pupilo do ex-governador Ivo Cassol, mesmo sabendo que seu partido, o PL, tinha pretensões próprias na capital. Essa atitude resultou em reprimendas de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto.

Até o momento, o PL está inclinado a apoiar Mariana Carvalho, do União Brasil, que é bem vista tanto no Prédio do Relógio quanto no Palácio Rio Madeira. Entretanto, a falta de uma posição clara entre os membros do partido faz do PL uma incógnita no cenário eleitoral, demonstrando uma clara desorganização e falta de decisão.

Entre os deputados federais, Lúcio Mosquini , do MDB, deve apoiar Euma Tourinho por alinhamento partidário. Sílvia Cristina, cooptada pelo PP, deve se juntar a Valdir Vargas. Cristiane Lopes, do União Brasil, já foi vista em fotos ao lado de Mariana Carvalho, indicando uma possível aliança. Thiago Flores, ex-MDB e atualmente no Republicanos, que tem o pai de Mariana, Aparício Carvalho, como presidente da sigla no estado, deve apoiar a candidatura da ex-deputada. Maurício Carvalho, também do União Brasil, deve apoiar sua irmã Mariana. Lebrão, do União Brasil, prestes a perder o mandato, também deve seguir o mesmo caminho. Fernando Máximo, igualmente do União Brasil, foi excluído do pleito pela própria legenda e agora perambula sem muitos acenos a Mariana, demonstrando que pode não seguir com seu partido nas eleições. Já Chrisóstomo, do PL, anunciou sua pré-candidatura à prefeitura de Porto Velho, mas deverá seguir as ordens de Bolsonaro.

A poucos meses das eleições, a bancada federal de Rondônia se mostra desorganizada e mais interessada no protagonismo individual de seus membros do que na disputa eleitoral em si. As alianças estão incertas, e a coesão entre os parlamentares é praticamente inexistente. Nesse panorama, onde a autopromoção e a defesa de pautas morais prevalecem, a contenda eleitoral parece estar sendo deixada ao acaso, com os resultados ainda imprevisíveis e os eleitores aguardando por definições mais claras.

(rondoniadinamica)


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