AVALISTA DO CRIME - Itamaraty diz que governo acompanha eleições na Venezuela com expectativa e preocupação
Prazo de registro de candidaturas para eleições no país vizinho se encerrou na noite desta última segunda-feira (25)
|
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta terça-feira (26) em que afirma acompanhar com "expectativa e preocupação" o processo eleitoral na Venezuela. O prazo de registro de candidaturas para as eleições presidenciais no país vizinho se encerrou na noite da última segunda-feira (25).
"O Brasil está pronto para, em conjunto com outros membros da comunidade internacional, cooperar para que o pleito anunciado para 28 de julho constitua um passo firme para que a vida política se normalize e a democracia se fortaleça na Venezuela, país vizinho e amigo do Brasil. O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo", afirma o Itamaraty.
"Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial. Onze candidatos ligados a correntes de oposição lograram o registro. Entre eles, inclui-se o atual governador de Zulia, também integrante da Plataforma Unitaria", acrescenta o comunicado.
No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que espera que o pleito presidencial da Venezuela, marcado para 28 de julho, sejam "as eleições as mais democráticas possíveis". Ao falar sobre o processo eleitoral venezuelano, Lula criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pediu que os candidatos da Venezuela não se comportem como ele.
"Espera que as pessoas que estão disputando as eleições não tenham o hábito do ex-presidente desse país de negar, durante todo o processo, o processo eleitoral, a lisura das urnas, a respeitabilidade, a Suprema Corte e, porque não dizer, até uma ofensa aos eleitores que não votaram nele", afirmou Lula.
"Aqui, no Brasil, até hoje um presidente que perdeu as eleições não aceita o resultado das eleições. Ele continua dizendo que foram fraudadas, que a eleição valeu para deputados e senadores dele, mas que não valeu para ele. Ele continua jogando dúvida sobre urna eletrônica", completou.
Questionado se acredita que as eleições na Venezuela serão justas, o presidente respondeu que "a gente não pode começar a jogar dúvida antes das eleições acontecerem". "Porque aí começa a ter discurso de prever, antecipadamente, que vai ter problema. Nós temos que garantir a presunção de inocência até que haja as eleições para que a gente possa julgar se ela foi democrática", disse.
(R7)
Noticias da Semana
* DESEMPENHO - Rondônia se destaca na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética
* LULA IMPACIENTE E APRESSADO - Lula refaz foto oficial do G20 com Biden, mas sem Milei
* AGRESSÃO - Jovem é encontrada gravemente ferida em residência na zona Leste de Porto Velho
* A 'INCONTROLÁVEL' DO LULA - Mídia internacional dá destaque ao xingamento de Janja a Musk
* LIÇÃO NO BRASIL - Paraguai está entre os países com os preços de combustíveis mais baixos
* G20 COMEÇA SEM PUTIN - Lula recebe autoridades do G20 no Rio; Milei foi um dos últimos a chegar
* O VERMELHINHO DO ALVORADA - Play9 de Felipe Neto recebeu R$ 14 milhões em isenção fiscal
* GOVERNO PROIBIDO DE BLOQUEAR - Governo sofre derrota no Senado sobre emendas parlamentares
* OPERAÇÃO CONTRAGOLPE - Plano era matar Lula, Alckmin e Moraes com veneno