REPROVAÇÃO SÓ CRESCE - Para a maioria dos brasileiros, Lula não merece ser reeleito em 2026, aponta pesquisa

Entre os que votaram em branco, nulo ou não foram votar em 2022, número salta e chega a 63%.

Uma nova pesquisa da Genial/Quaest aponta que a maioria dos brasileiros, pouco antes de completar um ano e meio de seu mandato, não apoia a ideia de uma nova candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13) e indicam que 55% rejeitam um novo mandato para Lula, enquanto 42% acreditam que o petista possa, talvez, ter mais uma chance. Apenas 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

A pesquisa revela que a região Nordeste é a única onde a maioria do eleitorado apoia uma nova candidatura de Lula em 2026, com 60% a favor e 38% contrários. No entanto, no Sudeste, 63% dos eleitores rejeitam essa possibilidade, contra 33% que apoiam. No Sul, a rejeição é de 59%, enquanto 39% apoiam. Já nas regiões Centro-Oeste e Norte, 58% são contrários a uma nova chance para Lula, enquanto 37% são favoráveis.

Apesar de contar com maioria de apoio entre as mulheres, 52% delas rejeitam um novo mandato para Lula (em comparação com 59% dos homens), enquanto 45% apoiam (38% entre os homens).

A pesquisa também constata que Lula encontra maior apoio entre eleitores de baixa renda e com ensino fundamental, com 54% a 43% e 54% a 44%, respectivamente. No entanto, sua situação é menos favorável entre eleitores com renda até cinco salários mínimos (66% contra e 29% a favor) e com ensino superior (63% contra e 32% a favor).

Mesmo entre os eleitores que votaram em Lula no segundo turno, uma parcela expressiva não apoia uma nova candidatura, com 74% a favor e 23% contra. Entre os eleitores de Bolsonaro, 93% rejeitam uma nova chance para Lula, enquanto 6% apoiam. Já entre aqueles que votaram em branco, nulo ou não foram votar, 63% são contra um novo mandato para Lula e 31% são a favor.

A pesquisa foi realizada presencialmente com 2.045 eleitores entre os dias 2 e 6 de maio, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

(conexão politica)