LÍNGUA DE FOGO – Sujo falando do mal lavado | Notícias Tudo Aqui!

LÍNGUA DE FOGO – Sujo falando do mal lavado

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A fala desrespeitosa e ofensiva de um magistrado de Rondônia, dando ‘más vindas’ aos novos servidores concursados do Poder Judiciário, no ato de posse na semana passada deste mês de maio, repercutiu país afora, emporcalhando a imagem de Rondônia.

A indecorosa manifestação do Juiz Rinaldo Forti Silva, do TJ/RO, afirmando que "não chegam para somar, mas para pesar em gastos," juntou-se à indignação do povo brasileiro com as condutas advindas do Poder Judiciário que tem, como missão, respeitar e impor respeito à Constituição Federal, garantindo a ordem jurídica e a estabilidade social.  

Mas não é o que o brasileiro está vendo. O que foi testemunhado naquele desditoso, mas significativo momento, foi a arrogância e o desprezo pela nação e seus valores constitucionais, cujos piores exemplos vem da mais alta corte do país. É o típico caso do dito popular mostrando o ‘sujo falando do mal lavado’.

É verdade que a República do Brasil, bombou, nos últimos 20 anos, as folhas de pagamentos dos Três Poderes. Sem nenhuma isonomia com os salários pagos ao contribuinte, que exerce a mesma função, e trabalha muito mais que o seu equivalente, no mercado de trabalho privado.

Injustiça com aquele que lhes paga os salários, vantagens e penduricalhos, para serem honestos servidores. Mas o que se ver, é o descarado patrimonialismo sustentado por um sistema tributário escravagista, imposto aos trabalhadores, de carteira assinada ou não. Todos estes suam a cara e a camisa, de janeiro a maio, só para sustentar esses trabalhadores privilegiados. Estes, sim, ‘pesam nos gastos’.  

Entre os Três poderes, é no Poder Judiciário que estão os mais altos salários, além de multiplicados privilégios. Como os que beneficiaram os juízes de Rondônia com pagamento superior a R$ 1,6 milhão num único mês. Penduricalhos como até auxílio creche para juízes avôs, bisavôs, cuja ‘pipa não sobre mais’. Isso não é direito, é imoral privilégio de apropriação indevida.

Fato de repercussão nacional que envergonhou e envergonha o povo rondoniense.

Mas os poderes executivo e legislativo são cumplices, nesta apropriação indébita, dos recursos arrancados de um povo espoliado. Não ficam atrás nesta nefanda prática de meterem a mão no tesouro, como se o cofre fosse deles.  

Os servidores públicos e seus sindicatos e federações, têm por pauta permanente, e única, assaltar os cofres dos municípios, estados e união. Sem dó nem piedade.

Por isso, têm secretaria de educação ou da saúde com R$ 2 milhões de orçamento, mas somente R$ 200 mil para investimento. O resto, é pagamento de folha de servidores ou custeio.

E na cúpula do sistema, cada ministro do judiciário ou do executivo, congressistas ou procuradores de justiça, da República e conselheiros de conta, buscam, e conseguem, se equiparar aos mais bem sucedidos empresários ou oligarcas do país. E olha que o maior salário da República é a de presidente. Sabe quanto o pobrezinho do Lula ganha? R$ 50 mil por mês.

Somos uma Cleptocracia e não uma República Democrática num Estado de Direito. É disso que estamos falando.  

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje. Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ que é publicado e vai ao ar toda segunda-feira às 17hs30.

Fonte: noticiastudoaqui.com                                   


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