LÍNGUA DE FOGO – Justiça injusta é a doença mais grave da Democracia

O sentido de justiça e injustiça é inata no ser humano. Não carece ser jurista ou ter notório saber, para saber o que é justo e injusto.

Quando uma criança tem o brinquedo tomado por outra criança, ela chora e corre para os braços dos pais protestando contra a injusta ação de que foi vítima.

Mas tarde, quando já aprendeu algumas regras da vida ensinada por seus pais, não toma o brinquedo do outro. Mas quando o faz, sabe que está cometendo um erro, uma infração, uma coisa que não é certa. Uma injustiça. E toda injustiça é delituosa. E todo delito é crime.

Quando adulto, esta criança estará sob a égide do regramento das leis, e tem conhecimento para procurar a Justiça quando for vítima de alguma injusta ofensa aos seus direitos, e não simplesmente correr para os pais, como antes.

Agora, ele sabe, tem a Justiça para protegê-lo e obrigar, pela lei, o autor do dano a pagar pelo que fez.

Isto, num país democrático, se chama de pacificação social conferindo segurança jurídica aos cidadãos.

Mas o Brasil atual, perdeu esta condição conferida aos países civilizados e democráticos, que vivem sob a égide da segurança das leis aprovadas pelo Parlamento, onde cada membro age em nome do povo, pelo qual foi eleito para representar a vontade da nação.

No Brasil, estas pessoas estão na Câmara Federal e no Senado da República, que compõem o Congresso Nacional. Nos estados, as assembleias legislativas, e nos municípios, as câmaras municipais.

Este é o Parlamento, o 1º poder entre os três – Poder Parlamentar, Poder Executivo e Poder Judiciário - que compõe os países democráticos.

Mas vemos agora uma ruptura da harmonia e independência que deve reinar entre estes três poderes, com o Poder Judiciário subversivamente rebelado, precarizando a Democracia brasileira, agora chamada de ‘relativa’ e se alçando à primeira posição entre os três poderes, se autointitulando ‘poder moderador’.

Assim, atua invadindo competências dos poderes Legislativo e Executivo, afrontando diariamente a Constituição Federal, o principado das leis e a ordem jurídica a partir do processo legal e da negação do juiz natural.

Acabaram com a segurança jurídica que produzia a pacificação social.

Acabaram com o respeito às suas próprias jurisprudências decorrentes das decisões nas cortes superiores. Precarizaram a literatura jurídica, por eles produzida e ensinada nas universidades e faculdades do país.

A cada causa, a cada processo, a cada interesse, rasgam os livros que escreveram, desmentem o que disseram ontem, reformam ou extinguem suas jurisprudências.

Nesta conduta imposta na hierarquia do Poder Judiciário, os magistrados viraram juízes sem palavra. Escarnecedores da Ordem Jurídica, da Nação, e do Brasil.

Desmerecedores do respeito do povo, se transformaram entes públicos alvos de apupos, impedidos de andar e se apresentar aos cidadãos em plateias abertas e livres.

Se tornaram prisioneiros de suas próprias arrogâncias e incivilidades como o notório ‘perdeu, mané!’

A ‘ditatura da toga’ como batizado o consórcio do STF com o presidente da República, setores do Parlamento, da Imprensa e membros da sociedade, é vista como um câncer em metástase que precisa ser extirpado. Embora resista ao tratamento.

Um país injusto é um país de criminosos ‘incivilizado’, que clama por civilidade, a partir dos líderes dos órgãos dos Poderes.

Sem isso, não existe Democracia.

O que existe é a barbárie, não importa o perfume, o corte do terno ou linguagem sedutora de serpente.

É o que temos agora.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.

Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ publicado toda terça-feira, às 17hs30.

Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.

Fonte: noticiastudoaqui.com