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AGRADEÇA AO SENADOR CONFÚCIO -

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Dona Meire tem um grave problema no joelho. É sozinha. Levanta antes do sol nascer, mancando, para tirar leite e cuidar da pequena plantação. Guilherme é um menino esforçado, mas desistiu de ir à escola. Tinha que sair de casa de manhã cedo e só voltava à noite. Está sem estudar, ajudando a família na roça. Algumas das crianças ainda têm aulas, porque a comunidade construiu uma escola e conseguiu com que a Prefeitura de Porto Velho enviasse professores. São pelo menos mil famílias que vivem em desespero, muito perto de Porto Velho, pedindo socorro. Em vão. Gente simples, algumas pessoas nascidas ali há mais de 40 anos, muito antes da área que ocuparam ser transformada em mais uma Reserva Extrativista, outra invenção dos ecologistas, atendendo interesses das ONGs internacionais e de governos estrangeiros, que mandam na Amazônia. Nesta região, onde o maior emprego hoje para jovens é o tráfico de drogas (denúncia repetida por várias autoridades) o tratamento dado pelo Ministério Público, pelo Ibama, pela Polícia Ambiental e outros órgãos a esta pobre gente rondoniense, é o que a lei deveria dar aos verdadeiros bandidos. E, claro, não a dá!

          São mais de mil famílias, vivendo no medo e no terror. O tratamento que recebem é como se fossem, todos, membros de uma perigosa quadrilha de criminosos. Muitos chegaram na hoje Reserva Jacy Paraná há décadas. Ali trabalharam duro, criaram seus filhos, fizeram suas plantações, criaram suas cabeças de gado. Deram duro dia e noite, durante décadas. Não têm estradas, quando precisam de escola eles mesmos têm que construir; não tem médicos, o atendimento tem que ser em Buritis ou Porto Velho. O medo e a morte rondam esta pobre gente. Para as leis brasileiras, eles são bandidões perigosos. Invasores de terras públicas. Não podem  viver num local que, anos depois que muitos foram para lá, foi transformada numa área intocada, para atender aos interesses que os brasileiros de bem sabem quais são. O domínio das poderosas ONGs sobre a região e o apoio de brasileiros que lucram com isso, obriga o Brasil a criar este tipo de lei, que transforma em criminosa gente com as mãos calejadas e que vive da terra.

          Não podem mais plantar. Não podem mais criar gado. Não podem mais emitir documentos de produtores rurais. Vivem numa espécie de campo de concentração, esperando a cada momento do dia, que apareçam as autoridades que vão lhes tirar tudo o que conseguiram. Não são invasores como o são os membros do MST e outros movimentos terroristas, que invadem propriedades privadas. O tratamento para este tipo de crime é o beneplácito da lei. Já quem trabalha, produz, enche as mãos de calo, acorda de madrugada para trabalhar, mesmo doente, mesmo com o joelho estourado, estes sim são os bandidos para as leis brasileiras. É este o país que queremos? É justa esta doentia inversão de valores? Socorro para as famílias da Resex Jacy Paraná! Elas cometeram o crime de serem decentes, trabalhadores pobres, vivendo da terra. No Brasil de hoje, gente assim não presta! Lamentável!

 

fonte opinião de primeira


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