LÍNGUA DE FOGO – Cacau eclode como riqueza em RO após 48 anos de espera

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Rondônia sediará, este ano, o 7º Concurso Nacional de Qualidade do Cacau, na cidade de Cacoal. Um certame para definir os melhores frutos e plantações, consequentes das melhores tecnologia utilizadas.

Em 2024, Rondônia fez bonito: ficou em 2º lugar na Categoria Mistura, com o produtor Mauro Celso Tauffer, de Buritis que, também, ficou com 3º lugar na Categoria Varietal. Não foi pouco, já que os primeiros lugares ficaram com os experientíssimos cacauicultores da Bahia, que estão renascendo das cinzas.

O Concurso Nacional de Qualidade tem competidores da Bahia, Pará, Espírito Santo, Amazonas, Mato Grosso e Roraima, os estados produtores de cacau no Brasil de hoje.

Todos estarão aqui na grande festa de premiação em 6 de dezembro. Mas as inscrições para a competição já começam dia 31 de março, e vão até dia 22 de agosto.

Importante destacar que esta fruta originária do atual México e da Amazônia, virou chocolate há 4 mil anos. E sua semente teria vindo do céu pelas mãos do deus asteca Quetzalcoatl, que ensinou seu povo a plantar e colher.

A semente, que já foi moeda, recebeu em razão da sua origem, o nome Theobroma, ou seja, ‘alimento dos deuses’.

E o Brasil se tornou o maior produtor do mundo nas décadas de 60 a 80, quando veio o declínio das lavouras afetadas pela ‘vassoura-de-bruxa’. Uma doença levada daqui, da Amazônia, por dois militantes petistas, segundo a revista Veja, para dizimar os cacauais do Sul da Bahia, quebrar os ricos exportadores do produto, para a esquerda assumir o poder de Itabuna e Ilhéus, as duas cidades que disputavam o título de Capital Mundial do Cacau.

Tiveram êxito na empreitada. Mataram milhares de trabalhadores sem emprego e sem comida. Quebraram a economia regional, lançaram milhares de famílias na miséria. Culparam os ‘coronéis do cacau’, mas elegeram seus prefeitos.

Como hoje, a destruição e a desgraça, alimenta o sonho comunista da esquerda, assombrando o Brasil agora.

Entretanto, para Rondônia chegar ao nível de hoje com sua produção cacaueira de qualidade, muitos pagaram um alto preço pelo sonho de ser fazendeiro de cacau.

A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o Conselho Nacional dos Produtores de Cacau (CCPC) e o Incra pactuaram a criação do Projeto Burareiro I e II.

O I, com módulos de 250 hectares, era para atrair os donos das pequenas propriedades de cacau do Sul da Bahia, chamadas ‘burara’, e de ‘burareiros’, seus donos. E o II, com grandes propriedades a partir de 500 hectares, serviria para atrair investidores do país, e oferecer emprego aos pequenos.

O local incialmente escolhido foi onde hoje é o Município Theobroma. Mas, por razões de logística e de qualidade da terra, transferiu-se para o atual Município de Ariquemes. E ali, uma região se destacou, e hoje sedia o Município de Cacaulândia.

Cacoal, cujo nome remete a cacau, não estava neste mapa naquele tempo.

Como se observa, os campeões e as melhores e mais produtivas lavouras estão espalhadas em vários municípios. Em outras terras, como Buritis, de saiu o Celso, competindo e ganhando dos melhores do país.

Para chegar até aqui, entretanto, muitos pioneiros derramaram suor e sangue para implantar a lavoura cacaueira em Rondônia. A maioria inicial, ficou pelo meio do caminho.

E até a Ceplac parece estar ficando na poeira da história, já que não aparece entre os patrocinadores do evento pelo qual, lá atrás, seus técnicos tanto e muito lutaram.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.

Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ publicado toda terça-feira, às 17hs30.

Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.

Fonte: noticiastudoaqui.com                                     

 

 


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