A Feira do Cai n'Água é perigosa e envergonha | Notícias Tudo Aqui!

A Feira do Cai n'Água é perigosa e envergonha

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Mas tudo pode ser diferente

 

Domingo passado a Feira Livre do Cai N’água estava ficando, literalmente, dentro d’água em consequência da cheia do Rio Madeira.

Por volta das 9hs. a Feira do Cai N’água estava cheia de fiés consumidores que a frequentam todo domingo. Uns, para abastecer a cozinha com produtos frescos vindos de todos os recantos de Porto Velho. Outros, para encontrar amigos, fazer negócios ou simplesmente, tomar o café da manhã.

 

As áreas de estacionamento estavam lotadas de veículos, como se ver nas imagens, dentro d’água. Esse cenário é comum. As pessoas andam pulando sobre as poças d’água e lama, pisando em fios elétricos espalhados pelo chão e se agachando para pegar produtos expostos no solo sujo e contaminado.

 

Durante os 100 anos de idade da cidade, o poder público e a classe política que dominou e domina essa cidade, vem se mostrando incapaz de proporcionar ambiente digno e saudável para o produtor que vem vender sua mercadoria e para o consumidor que mantém uma cadeia produtiva gerando milhares de empregos e atividades remuneradas.

Enquanto o tempo passa, os perigos de doençasimediatas e posteriores, contaminações, acidentes e até mortes, continuam. Exposições e manipulação erradas e anti-higiênicas dos produtos vegetal e animal, males decorrentes da sujeira do solo, acidentes com ‘gatos’ que furtam energia elétrica e com os fios eletrizados espalhados pelo chão.

 

O poder público e político, de todas as esferas, se faz de cego. Frequentam o ambiente só para pedir votos. O descaso é total.

 

A desativação do terminal de integração, ao lado da feira, é uma oportunidade que o poder público tem para humanizar a Feira do Caí N’água. Como se trata de uma área em que se gastou milhões de reais do contribuinte e nem os camelôs quiseram, bem se poderá integrá-la à feira. E, se implantar um projeto que padronize, higienize e confira melhores de condições de comercialização e consumo dos produtos oferecidos.

A Feira do Cai N’água está tendo chance de ser humanizada e de dignificar os trabalhadores e os consumidores que a frequentam. Poderá ser motivo de orgulho. Ou continuar envergonhando.

 


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