As armadilhas das feiras livres de Porto Velho

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As feiras livres de Porto Velho são importantes espaços de abastecimento da população de geração de trabalho, emprego e renda que beneficiam milhares de famílias. As duas mais importantes são a do Cai N’água e a da Amazonas. A primeira funciona aos domingos e segunda aos sábados, sempre pela manhã.

Em 100 anos de existência a Prefeitura e Câmara de Vereadores não conseguiram implantar um espaço estruturado para acolher todos os expositores – produtores, comerciantes e ambulantes – e consumidores, com segurança, higiene, limpeza e área de estacionamentos.

A ausência de espaço próprio e estruturado, obriga que feirantes e consumidores se aglutinem no meio de ruas interditadas desde a véspera, causando transtornos de locomoção no trânsito e, principalmente, dos moradores da área afetada. A sujeira, o lixo e a fedentina de urina e até fezes, são saldo dos enormes transtornos a que ficam submetidos os habitantes, por horas e até dias, ao final de cada edição da feira.

As feiras estão cheias de perigos e riscos de ocorrência, inclusive fatais, decorrente da manipulação incorreta, uso e desvio de energia elétrica. As feiras inteiras se constituem numa imensa armadilha de acidentes com eletricidade. E o consumidor pode ser a vítima.

Gatos, armengues e cambalachos de toda natureza, estão espalhados em todo lugar. Os fios eletrizados se espalham pelo chão. No seco e na água. São também esticados entre as passagens, à altura do corpo das pessoas. Qualquer descuido do transeunte pode lhe custar a vida.

E ainda resta o crime de furto e desvio de energia elétrica. Ninguém fiscaliza, impede ou proíbe. Nem a Prefeitura, nem a Câmara(vereadores são fiscais do povo) e tampouco a Eletrobrás. Para esta, fica cômodo: lança a energia desviada e furtada na conta de luz de cada cidadão. Assim, não tem prejuízo.

O interior de Rondônia tem boas feiras livres que podem ser copiadas pela Capital. Ariquemes e ji-Paraná são bons exemplo que orgulham o consumidor e o feirante.

Assista o vídeo: