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CASO CAERD: BB pode financiar demissão voluntária

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O governador Daniel Pereira começou a segunda feira, 9, se reunindo, na com o superintendente do Banco do Brasil em Rondônia, Felipe Zanella, buscando uma solução para o pagamento dos salários atrasados, desde dezembro, dos trabalhadores da Caerd.

Na reunião com o superintendente de Negócios Varejo e Governo de Rondônia do Banco do Brasil, Felipe Zanella, Daniel Pereira vislumbrou a possibilidade do Banco do Brasil financiar um plano de demissão voluntária e indenizações de servidores que fizerem adesão, já que a empresa não reúne mais condições de tomar empréstimos. Participaram do encontro o coordenador comercial Fabrício Ferreira de Lima e o diretor administrativo e financeiro Luciano Walerio Lopes,

Com sua liquidação e extinção autorizada em ato  legal do ex-governador Confúcio Moura, a Caerd iniciou 2018 registrando uma queda de arrecadação de R$ 131 milhões em 2016 para R$ 114 milhões em 2017. A folha de pagamento de quase R$ 8 milhões(7,8) para uma arrecadação de quase 10 milhões(9,8). Com esta sua parca receita, quando usa o dinheiro para a manutenção do sistema de abastecimento, falta para o pagamento de pessoal. É o que está ocorrendo.

- A liquidação da Caerd é um processo demorado que precisa de um tempo. Mas nós temos uma necessidade urgente, que é o pagamento dos servidores. São pais e mães de família que estão, há meses, sem receber salários e eu me coloco no lugar deles. Eu estive no sábado visitando eles e no domingo recebi uma comitiva, declarou o governador’

- É lamentável que uma empresa antiga como é a Caed, uma empresa pública, não esteja cumprindo sua missão de forma satisfatória, vamos passar isso para a iniciativa privada, sentencia o governador.

Ainda na segunda feira, Daniel esteve com a presidente da Caerd, Iacira Azamor, que lhe apresentou um diagnóstico da situação econômica da empressa. O que era a Caerd até 2013 e as medidas adotadas para minimizar os impactos negativos.  

Iacira informou ao governador que, na época, os sistemas operacionais estavam sucateados, a inadimplência com órgãos públicos era de R$ 30 milhões, 70% de perda no volume de produção por vazamentos e fraudes além de uma folha de pagamento ‘‘inchada’’.

Em reação a essa situação foram adquiridos equipamentos GPR para detecção de fraudes; suspendeu-se serviços com empresas terceirizadas; reeducandos prisionais foram utilizados para serviços de campo; apurou-se o alto custo da folha de pagamento; e tomou-se contas de valores não cobrados e prescritos de inadimplência de órgãos públicos.

Secom - Governo de Rondônia

 


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