ECONOMIA: Lotéricas fecham as portas na Zona Leste
Porto Velho, RONDÔNIA – Sem informar sobre o fechamento de parte de suas unidades lotéricas na Zona Leste desta Capital, direção local da Caixa Econômica Federal (CEF) deixa a população sem resposta e sem entender os motivos que determinaram fim do atendimento aos usuários.
A unidade “Estrela da Sorte”, que por mais de meia década funcionou na Avenida José Amador dos Reis, próximo da Rua Plácido de Castro, no Bairro JK, deixou de operar há cerca de dois meses por motivos ainda não divulgados. É a quarta vez que a franquia é tirada do sistema. Há quem diga que não abre mais. Outros afirmam que se mudou para outra região da cidade.
Uma segunda casa lotérica, que funcionou próximo à Agência Banco Brasil na Avenida Amazonas, no Bairro Agenor de Carvalho, também foi tirada do sistema e encerrou suas atividades também há cinco anos. Sobre estes atos, nenhuma gerência da CEF quis se pronunciar, alegando os servidores, que “só a superintendência, em Brasília, pode comentar o assunto”.
Este site por mais de duas semanas investigou os supostos motivos da suspensão dos serviços das unidades lotéricas. Em parte,no meio empresarial, usuários ouvidos apontam que “um dos fatores seria o não repasse de valores coletados de correntistas e usuáriosao sistema CEF”.
Enquanto isso, empresários e número muito grande de usuários (pessoas físicas) que efetuavam pagamento das contas por consumo de água, energia elétrica, telefone ou taxas e emolumentos, agora, são obrigados a fazê-lo a uma distância de mais de 2,5 quilômetros das antigas lotéricas por sua conta e risco.
Quem mais saiu prejudicada por causa da desativação da Lotérica Estrela da Sorte (Avenida José Amador dos Reis), foram os moradores dos bairros Tancredo Neves e JK I e II, na divisa com o Socialista, São Francisco, Mariana, Flaboyant, Jardim Santana, Ulysses Guimarães e Orgulho do Madeira. Além da antiga invasão Cascalheira, região de acesso ao Airton Sena.
No caso específico da Zona Leste que tem cerca de 30 bairros, mais de 230 mil habitantes e vários polos comerciais, a Caixa Econômica só oferece duas unidades lotéricas: uma na Rua Alexandre Guimarães próxima da agência da Caixa e outra na Avenida Mamoré esquina com Avenida Amazonas.
Esta duas lotéricas vivem superlotadas. São pequenas e o sistema de ar-condicionado é insuficiente para manter o ambiente climatizado. As pessoas fazem filas intermináveis em caracol, sob calor intenso do ambiente congestionado.
A outra opção é viajar um pouco mais em busca de outras lotérica no Bairro Agenor de Carvalho, o mais próximo, há cerca de 3 quilômetros da Avenida Mamoré. Os usuáriosdo extremo Zona Leste, a exemplo dos do Ulysses Guimarães, Ayrton Senna e Marcos Freire, têm que ‘viajar’ mais ainda: cerca de 8 quilômetros.
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