EPILEPSIA: equipe de Rondônia discute a doença em Brasília
Porto Velho, RONDÔNIA – Médicos, um Promotor de Justiça Estadual, pacientes e um deputado estadual rondoniense participam, em Brasília, do XI Encontro Nacional da Federação Brasileira de Associações de Pessoas Com Epilepsia (EPIBRASIL).
O evento acontece desde a quarta 14 na sede do Ministério Público Federal do Distrito Federal e acaba neste sábado, 17, segundo o presidente da Associação dos Portadores de Epilepsia no Estado, Edmilson Barros Zebalos, com a divulgação de uma “Carta de Brasília” endereçada ao poder público e político nacional.
O documento vai enfocar, ao final do conclave, “a melhor maneira de tratar a epilepsia, além de tentar desmistificar a doença, levando informações à sociedade sobre o que é, e sobre os mitos e verdades, além do tratamento a ser dado aos pacientes”.
A EPIBRASIL congrega as associações brasileiras de pessoas com epilepsia e tem como trabalho principal combater o estigma e o preconceito que cercam os pacientes.
Segundo a presidente nacional da entidade, Maria Carolina Doretto, “o estigma e o preconceito são barreiras para que elas exercitem seus direitos humanos e a integração social”.
A pauta de discussão trata dos temas III Fórum Epilepsia, Campanha pela Cidadania da Pessoa com Epilepsia, Epilepsia na Escola, Epilepsia na Família. Além de temas recorrentes ao debate sobre a doença no contexto atual, informa o Promotor de Justiça, Dr. Edmilson Fonseca, que luta pelo fortalecimento das entidades que atuam no Estado.
Em Brasília, informa Edmilson Zeballos, o primeiro dia (14) foi marcado por mobilizações, com a distribuição de panfletos educativos e colocação de um posto avançado no Terminal Rodoviário, com o intuito de prestar esclarecimentos à população, seguida de vigília na Esplanada.
O evento discute, ainda, o debate da doença na atual conjuntura brasileira e sua contenção nos estados mais pobres da Federação, bem como a realização de ações voltadas para a saúde das pessoas com a doença.
Outra vertente abordada no evento é a implementação, no Brasil, do Plano Estratégico Para a Epilepsia já elaborado pela Organização Pan-Americana de Saúde, ainda em 2012, bem como, a situação e as dificuldades enfrentadas pelas associações de pacientes com Epilepsia no país, vez que a doença avança em várias regiões brasileiras.
Por fim, será elaborada a “Carta de Brasília” com as reivindicações e compromissos pactuados, devendo, de vez, conscientizar a sociedade que “a Epilepsia é uma doença não contagiosa, caracterizada por crises epiléticas repetidas” cuja manifestação ocorre em indivíduos de todas as idades.
- Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que a Epilepsia atinge 1% a 2% da população mundial, sendo agravada pela pobreza, devido à precarização do sistema de saúde e à grande incidência de doenças infecciosas nas camadas mais pobres da população, revela Dr. Edmilson Fonseca, do MP Estadual.
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