Estudos mostram deficiência no diagnóstico e tratamento de doenças tropicais em Rondônia
Em meio a mais um suposto surto de febre amarela no País e o possível ressurgimento da doença na Amazônia Ocidental, profissionais da saúde, sob o anonimato, comentaram o assunto com este site de notícias.
Informações obtidas nas duas últimas semanas junto a interlocutor da Fundação Oswaldo Cruz, na Capital, revelou que entre outras pesquisas já divulgadas, há um estudo em parceria com a organização Médicos Sem Fronteiras que mostra que profissionais de saúde sabem pouco sobre métodos de diagnósticos e tratamento sobre a Febre Amarela e Doença de Chagas.
Além disso, segundo o interlocutor, oriundo da Fundação Evandro Chagas em Belém, em Rondônia, a exemplo do que acontece com a febre amarela, existe o mesmo desconhecimento em relação o diagnóstico, profilaxia e tratamento acertado da Doença de Chagas.
Com relação ao país, a fonte que estava em trânsito pelo Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, entre vários municípios em que profissionais da atenção básica ouvidos, apenas 32% conheciam os procedimentos de diagnósticos da doença, ao menos no caso da Doença de Chagas.
Em Porto Velho, nas unidades de atenção básica de saúde quando questionados por este site de noticias sobre as doenças, alguns servidores afirmaram saber existe medicamentos específicos para as doenças, mas uma parte menor saberia dizer o tipo de remédio a ser indicado às doenças tropicais.
Questionada sobre o problema, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA) e SESAU (Secretaria de Estado da Saúde), a reportagem do noticiastudoaqui.com foi aconselhada, por assessores, a enviar perguntas por escrito ao titular da pasta.
No CEMETRON (Centro de Medicina Tropical de Rondônia) não foi possível falar, oficialmente, com algum epidemiologista ou sanitaristas, sobretudo sobre o avanço de doenças contraídas através da urina dos ratos – a temida Leptospirose –, Doença de Chagas, Febre Amarela, Dengue, vírus da Dengue, Zica ou HIV.
Para o consultor jurídico João Roberto Soares Lemes, em Rondônia, em algumas situações, “a mídia, infelizmente, ainda enfrenta resistência junto ao poder público para obter informações ou diagnósticos sobre doenças infectocontagiosas”, sobretudo em se tratando de endemias ou cancerígenas sob controle do Ministério da Saúde.
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