Médico de guerra

Tem tanta falta de anestesistas em nosso país!

Assim, como pediatras, neurologistas, ortopedistas e por aí vai. E as escolas oferecem poucas vagas para a formação de especialistas. Duas aqui, três acolá,  cinco mais à frente. E fica nisto.

Sendo que a maioria dos médicos termina ficando no básico, de atendimento as unidades de saúde, os chamados generalistas. Não resta dúvida nenhuma que há necessidade de maior tempo para se formar um bom especialista.

Mas, também me lembro muito bem, quando me formei em medicina, em 1975, que a especialização em anestesiologia era de apenas um (1) ano.  Cirurgia geral dois anos. Pediatria dois anos. A coisa vem mudando, justamente, pela introdução de muita inovação na medicina, tecnologia de ponta, bem sabido que exige mais tempo para o médico aprender a utilizar estes equipamentos, em várias dimensões.

Mas, eu também acredito, devido a imensa quantidade de jovens médicos, que deveremos correr contra o tempo, para formar “médicos de guerra”, especialistas num espaço de tempo mais curto e que pegue o “grosso” da especialidade e inicie o trabalho.

Como estão faltando nas cidades do interior – pediatras!

Eu vejo que os dentistas encontraram alternativas inteligentes para se especializarem, nos cursos intensivos de final de mês, bem organizados e estruturados e depois de dois ou três anos, saem em condições de praticar a endodontia, prótese, implantologia, dentística estética. Da mesma forma os médicos poderão fazer.