Mesmo com cerco do MPE/MPF, ambulantes e ladrões disputam espaço no Complexo Ferroviário da Madeira Mamoré
Ambulantes, camelôs e barraqueiros ainda estão proibidos de trabalhar nas calçadas e áreas internas do Complexo Ferroviário da Estrada Madeira Mamoré (EFMM) desde o ano de 2014. A medida foi tomada pela Prefeitura sob recomendação do Ministério Público Estadual e Federal (MPE-MPF) e Procuradoria Geral do Município (PGM), respectivamente.
A recomendação, que até agora não foi plenamente atendida, proibia que os ambulantes vendessem produtos no entorno da Madeira Mamoré, no Centro Histórico da cidade. Eles tinham prazo para que deixar o local com brevidade. Em 2017, três a nos depois, por ocasião da primeira interdição, “a medida não havia sido cumprida e assim está até hoje”.
À época, por ocasião da cheia histórica do Rio Madeira, a Associação dos Permissionários da EFMM (ASPERFEMM), reagiu à retirada considerada abrupta por ocasião do avanço das águas rumo aos prédios e galpões. Atualmente, a retirada dos camelôs, ambulantes e barraqueiros pode se dá em virtude do início das obras de restauração dos primeiros quilômetros da Estrada até ao bairro Triângulo.
A Associação dos Ex-Ferroviários da EFMM, “reconhece a aflição dos trabalhadores do setor informal”, mas, boa parte dos bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) vem sendo subtraído há décadas em face da presença de desocupados que se misturam com o público e os comerciantes.
- O que nos deixou aflitos foi a falta de iluminação pública condizente na praça e no entorno dos gradis, à época da cheia. Até tentaramconstruir um porto privadona orla. Mas o projeto não avançou, afirma Georges Telles Menezes, Vice-Presidente da Associação dos Ex-Ferroviários.
Segundo ele, até meados do mês passado, a ação dos marginais causou grande prejuízo ao acervo histórico da Madeira Mamoré. Peças raras tem sido furtadas. Entre elas, estão dormentes, sinaleiros, bombas hidráulicas, postes, luminárias, cristais, manivelas etc. Além da fiação elétrica do sistema gestor das composições e dos pontos de parada obrigatória ao longo do trajeto Porto Velho/ Estação Vila do Abunã/Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia.
Sobre o assunto, o dirigente diz “queas autoridades precisam tomar atitudes fortes sobre o que ocorre, sobretudo, no período noturno e na madrugada, quando vigilantes tem suas armas roubadas por bandidos que, durante o dia, frequentam o Centro Histórico e se passam por visitantes ou turistas”.
- E não atuar só em desfavor da presença de ambulantes, camelôs ou barraqueiros, arrematou Georges Telles Menezes.
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