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Misterioso sumiço da documentação da Associação Comercial Zona Leste

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Porto Velho, RONDÔNIA- Inativa desde 2015, toda a documentação da Associação Comercial Distrital Zona Leste pode ter sido queimada ou extraviada pela antiga diretoria de uma associação de moradores que serviu de sede da entidade empresarial.

Um ex-presidenteda entidade que quer manter-se anônimo diz que, “ao final do mandato os livros de Ata, Caixa, Protocolo e os arrestos fiscais em conta teriam sido repassados ao então presidente da associação do Bairro Tancredo Neves”, ainda não localizado por este site de notícias.

Algumas pessoasdemonstram interesse em reativar a Associação Comercial Distrital da Zona Leste. Mas informam que, até agora, ninguém foi encontrado para dar entregar ou informar sobre os documentos da entidade e acabar com o misterioso que cerca essa história, 

A Distrital Zona Leste foi criada logo após o governo do ex-prefeito Carlinhos Camurça. Mas só ganhou força durante o governo Roberto Sobrinho, justamente, por conta das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. À época, a movimentação era intensa e não faltava empreendedora abrindo um novo negócio na região.  

Segundo o ex-dirigente anônimo, a entidade tinha a finalidade de atender às necessidades dos empreendedores (empresários) de todos os bairros que formam a Zona Leste, entre os quais, Agenor de Carvalho, Escola de Polícia, Tancredo Neves, Socialista, São Francisco, Jardim Santana, Ulysses Guimarães, Marco Freire e adjacências.

O contabilista de Carlos Costa revelouque havia muita gente chegando mesmo antes das usinas. Ele lembra que, “um amigo, corretor de seguros, passou a produzir roupas para crianças em casa, no fundo do quintal, nos moldes da mãe, lá, no Ceará”.

Outro veio do Sul do país, produzia queijos artesanais, em casa; já um segundo, apostou no ramo de restaurantes e tornou-se dono, também, de várias carrocinhas de churrasquinhos ao longo da Avenida José Amador dos Reis e um terceiro, bombou com boxes de peixes e legumes, que trazia de plantio próprio no setor chacareiro que à época, não tinha muita importância.

A dona de casa Edleusa Castro, 65, moradora da Estrada dos Periquitos, lembrou o período áureo de atuação da Associação Comercial Distrital Zona Leste antes, durante e um pouco depois das usinas. Segundo ela, “lojistas e comerciantes davam o tom na economia”. Ela mesma se disse apoiadora e parceira da entidade, com seu negócio de farinha, tapioca, açaí, banana (Pacovi, Pacovã, Baié, Sapo, São Thomé, Maçã e Prata), além da venda de perfumes.

Com o fim das atividades da Associação Distrital e por conta da crise que se abateu no país desde 2014, a movimentação do comércio nos bairros que formam o “Quadrilátero da Economia” na Zona Leste (Avenidas Amazonas, Mamoré, José Amador dos Reis e Plácido de Castro),não sofreu tanto quanto vivenciou o antigo centro comercial da cidade ao longo das avenidas Carlos Gomes e 7 de Setembro.    

É pensamento de novos grupos de interessados que integram o “Quadrilátero da Economia” da Zona Leste, achar o responsável pela documentação da entidade. Eles querem “é reabrir a Distrital antes das eleições deste ano”, arrematou o contabilista Carlos.

XICO NERY


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