Na Avenida Paulista, líder anti-Lula orienta dispersão | Notícias Tudo Aqui!

Na Avenida Paulista, líder anti-Lula orienta dispersão

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Batizada de "CarnaLula", a comemoração teve direito a champanhe, rojões e marchinhas de Carnaval

 Protestos contra o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (24) tiveram Pixulekos, danças e críticas ao petista. Cerca de 600 manifestantes, contrários ao ex-presidente e vestidos com as cores nacionais, celebraram a condenação de Lula em frente ao Masp.

À noite, Marcelo Reis, líder do Revoltados On-line, fez um discurso final. Ele agradeceu aos manifestantes e pediu que fossem embora pelo sentido da rua Paraíso. O objetivo é que evitem o sentido da av. Consolação para "não cruzar com esses comunistas".

Batizada de "CarnaLula", a comemoração teve direito a champanhe, rojões e marchinhas de Carnaval com letras anti-petistas. Até dança do "trenzinho" rolou em um momento de entusiasmo.

Na trilha sonora foram parar também outros gêneros musicais, como "Que País É Esse" (Legião Urbana), "Tropa de Elite" (Ultraje a Rigor), o remix "Saudando a Mandioca" e até "Brasil" (Cazuza). Mas o hit do ato foi o hino nacional, que tocou mais de 15 vezes ao longo do dia.

Os manifestantes inflaram o boneco Pixuleko para pedir a prisão de Lula, cuja condenação foi confirmada em segunda instância.

No ato, representantes dos movimentos MBL, Revoltados Online, #Nas Ruas e São Paulo Conservador discursaram em carros de som clamando por "justiça", "Lula na cadeia" e "Bolsonaro 2018".

Carla Zambelli, do movimento #Nas Ruas, subiu em um dos carros de som em frente ao Masp e alertou os manifestantes sobre uma "possível fuga de Lula para a Etiópia", se condenado.

"Recebemos a informação de que dois ou três assessores pessoais dele foram enviados à Etiópia, que é um país que não tem acordo de extradição com o Brasil. Então, há essa especulação de que ele fuja para a Etiópia, não teria por que mandar os assessores sozinhos. São os assessores que viajam com ele", disse Zambelli à reportagem.

"Nós vamos atrás dele na Etiópia, onde estiver", disse ela mais cedo no carro de som, arrancando aplausos e gritos de "lu-la-na-cadeia"

Presente à manifestação, o casal Ricardo Siqueira e Ana Bolsonaro não quis informar se há parentesco com o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro, mas não negou ser da família.

Ainda antes do final do julgamento, ele se disseram "confiantes". "Lula vai ser condenado por três a zero e com aumento de pena, tenho certeza absoluta", apostou Ricardo. Ana finaliza celebrando o sobrenome: "E Bolsonaro 2018, com certeza!"


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