SAÚDE: Prefeitura combate à Hanseníase nas escolas
Nesta quarta-feira,04, às 9 horas, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal da Saúde (Semusa), fará a abertura da Campanha Nacional de Combate à Hanseníase e Verminoses, na Escola Municipal Senador Darci Ribeiro, na Avenida José Vieira Caúla nº 6662, Bairro Esperança da Comunidade.
O público-alvo são crianças e adolescentes dos 05 aos 14 anos de idade matriculados nas escolas da rede pública de ensino fundamental com cobertura do programa saúde da família e saúde na escola. Os profissionais da Semusa que fazem parte da estratégia de saúde da família, unidades básicas, agentes comunitários e vigilância epidemiológica serão os responsáveis na execução dessa ação.
Novos casos
Em 2017, foram registrados em Porto Velho 56 novos casos de Hanseníase - dados parciais. Dois deles ocorreram em menores de 15 anos de idade. No ano anterior (2016), houve 64 novos casos, sendo 05 em menores de quinze anos. Entre janeiro e março deste ano já foram registrados nove casos da doença.
O Município aderiu à campanha realizada pelo Ministério da Saúde em 2013. A ação é viabilizada pelo programa saúde na escola que propõe a parceria entre saúde e educação para o atendimento em ambiente escolar e identificar possíveis casos suspeitos da doença e encaminhamento para diagnóstico e tratamento.
Transmissão e tratamento
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, mas que tem cura. Atinge principalmente a pele e os nervos, podendo também afetar a face, os braços, as pernas, mãos e pés. Se não tratada pode causar deformidades e incapacidade física. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com mais casos da doença, ficando atrás apenas da Índia. São trinta mil novos casos registrados por ano.
A transmissão ocorre através do contato direto com o doente sem tratamento. Quem está sob tratamento médico não há risco de transmitir a doença. Os principais sintomas são manchas na pele com alteração da sensibilidade. O tratamento é realizado com antibióticos disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Todas as UBSs têm equipes aptas para fazer o diagnóstico da doença e iniciar o acompanhamento do paciente. Os casos mais graves são encaminhados ao Centro de Especialidade Médicas (CEM).
Fonte: Semusa
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