O documentário ‘Como matar um rio‘, gravado em comunidades ribeirinhas ao longo do rio Madeira, em Porto Velho (RO), retratará a beleza das paisagens da região em contraste com as queimadas e a extrema seca de 2024.
Segundo a produção, a obra parte de uma visão poética do cotidiano para revelar a dura realidade dos povos ribeirinhos na luta por água e comida durante a crise climática.
A produção faz parte do projeto ‘Vozes do Madeira’ e foi viabilizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital 001/2024. As gravações destacam a riqueza e a beleza cultural dessas localidades, ao mesmo tempo em que discutem a preservação da floresta e da biodiversidade.
Dirigido por Chicão Santos, o trabalho envolveu uma equipe de cerca de 10 pessoas, incluindo tradutores de Libras. A produção levou quase 12 meses, com duas visitas aos distritos: a primeira, em junho, quando o rio estava mais cheio, e a segunda, em setembro, durante a seca severa.
A narrativa se divide em dois momentos:
O primeiro apresenta um olhar poético sobre a cultura e as festividades dos ribeirinhos, em um período em que o rio ainda estava cheio.
O segundo retrata a seca extrema enfrentada pelas comunidades e os desafios para sobreviver em meio à fumaça e à escassez de água.
FONTE POTALAMAZÔNIA