VOLTA APÓS 120 DIAS FECHADO - Museu da Memória Rondoniense é reaberto em Porto Velho como pólo histórico e cultural do estado

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Espaço resgata acervos arqueológicos, etnográficos e históricos da formação de Rondônia; visitas são gratuitas e abertas ao público

Redação, Porto Velho (RO), 29 de julho de 2025 - Após um período fechado para adequação e revitalização, o Museu da Memória Rondoniense (Mero) reabriu oficialmente suas portas ontem, segunda-feira (28), em Porto Velho.

Localizado no coração histórico da cidade, na Avenida Dom Pedro II, nº 608, próximo à Praça Getúlio Vargas, o espaço contém valiosos acervos da memória cultural e histórica de Rondônia.

A visitação é gratuita e está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 13h30.

A reabertura faz parte de uma iniciativa do Governo de Rondônia, por meio da Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), para valorizar o patrimônio material e imaterial do estado, além de fortalecer o turismo cultural na Capital.

Um acervo que conta a história de Rondônia

O Museu da Memória Rondoniense apresenta um acervo rico e diversificado, composto por coleções arqueológicas, etnográficas, iconográficas, paleontológicas, biológicas e documentais. Entre os destaques, estão objetos indígenas, ferramentas de garimpo, fósseis da fauna amazônica e uma expressiva coleção de imagens e documentos históricos da lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).

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A instituição também abriga o Centro de Documentação Histórica, com mais de 10 mil registros, entre jornais antigos, mapas, cartas e negativos fotográficos que narram a transformação do território de Rondônia — desde os primeiros assentamentos, passando pelos ciclos econômicos da borracha e da mineração, até a criação do estado.

Relevância educacional e cultural

O espaço conta ainda com salas de exposições permanentes e temporárias, um auditório para eventos e debates culturais, além de um laboratório arqueológico, que serve de apoio para pesquisadores e estudantes. A estrutura reforça o papel do museu como centro de educação patrimonial, pesquisa científica e construção da identidade cultural rondoniense.

Autoridades destacam importância do Mero

Para o governador Marcos Rocha, a reabertura do museu é estratégica para a preservação da memória coletiva.

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“O Mero fortalece a cultura histórica de Rondônia, guardando registros preciosos da trajetória do estado. É um espaço essencial para a pesquisa e para a construção da identidade do nosso povo”, afirmou.

O presidente da Funcer, Leonildo Nery Rodrigues, destacou o papel formador do museu para as novas gerações.

“O Mero é um dos maiores símbolos da nossa história. Reabrir suas portas significa garantir que as novas gerações tenham acesso direto à memória de Rondônia, por meio de documentos e peças que contam a saga da nossa formação territorial e social”, afirmou.

A importância da preservação e o desafio da memória

A reabertura do Mero acontece em um momento em que o Brasil debate o fortalecimento de políticas de preservação da memória regional frente às transformações urbanas e tecnológicas. Museus como o Mero assumem, assim, um papel fundamental: o de manter viva a história local, valorizando saberes, culturas tradicionais e experiências do passado que moldaram a realidade atual do estado.

Serviço:
Museu da Memória Rondoniense (Mero)
Av. Dom Pedro II, nº 608 – Praça Getúlio Vargas, Centro, Porto Velho (RO)
Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 13h30
Entrada gratuita


Fonte: noticiastudoaqui.com


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