Cantor se defendeu depois de ser incluído em relação do Ministério do Trabalho



Cantor se defendeu depois de ser incluído em relação do Ministério do Trabalho

 

 

O cantor Leonardo usou as redes sociais, nesta segunda-feira (7), para se defender após ter entrado para a chamada lista suja do trabalho escravo. O nome do artista consta na relação atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego hoje. No vídeo, Leonardo afirmou ser “totalmente contra” o trabalho escravo.

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Ele ainda se disse “surpreso” ao ver as notícias em relação à fazenda dele. Segundo ele, a propriedade foi arrendada - cedida - para uma outra pessoa, que contratou os trabalhadores resgatados em operação dos auditores-fiscais do Trabalho. “Nisso, surgiu um funcionário lá nessa fazenda que eu arrendei que eu não conheço, nunca vi. E de repente eu fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho”, destacou. Leonardo disse que na ocasião ele recebeu uma multa por ser o proprietário da fazenda e que a penalidade já foi paga.

“Eu sei que a vida é difícil. Eu, do fundo do meu coração, jamais faria isso, entendeu? Então eu acho que há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. O Brasil inteiro me conhece, sabe a pessoa que eu sou, da minha idoneidade que eu tenho, graças a Deus, foi tudo que o meu pai e minha mãe deixou para mim de herança”, afirmou.

Lista suja

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O Ministério do Trabalho atualiza a cada seis meses a lista de empregadores que submeteram seus empregados a situações análogas à escravidão. Atualmente, ela tem 727 nomes cadastrados.

O nome de Leonardo foi incluído após seis trabalhadores serem encontrados em situação degradante de trabalho na Fazenda Taslimã, de propriedade dele. O local fica em Jussara (GO), a pouco mais de 220 quilômetros de Goiânia.

Entre as atividades econômicas com maior número de inclusões na Lista Suja estão a produção de carvão vegetal (22 empregadores), sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas, a criação de bovinos (17), a extração de minerais (14) e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada. A atualização também promoveu a exclusão de 85 empregadores que completaram os dois anos de inclusão no cadastro.

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As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser enviadas pela internet, ao site do Sistema Ipê.

(R7)



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