Isabel Fillardis lança single: 'Cantar sempre fez parte da minha vida'



Artista, que também está no elenco de 'Gênesis', falou da retomada da carreira como cantora e contou como concilia os trabalhos

 

Isabel Fillardis acaba de se lançar como cantora solo, com o single O Meu Lugar, primeira faixa do EP Prazer, Bel. O novo projeto é, na verdade, uma retomada da carreira musical da artista, que era uma das vocalistas do trio As Sublimes, sucesso na década de 1990.

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"Cantar sempre fez parte da minha vida. Quando eu comecei a me envolver mais com as redes sociais, comecei a ler poesias e cantar músicas. Algumas pessoas já sabiam que eu cantava e outras se surpreenderam com a minha voz e começaram a pedir para que eu voltasse a cantar. Isso foi um dos grandes impulsos", disse a artista sobre a vontade de voltar aos palcos.

Isabel, que está no elenco de Gênesis, superprodução bíblica da Record TV, e vai começar a gravar um longa-metragem, também falou como concilia os trabalhos.

"Bom, conciliar todas essas coisas... A gente é de circo, né? (risos). A gente é alquimista, malabarista, engenheira, de tudo um pouco na vida", brincou Isabel. "Eu tenho uma equipe, claro, que me ajuda a organizar a agenda, a fazer uma coisa de cada vez", completou.

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Leia a entrevista na íntegra

R7: Com quase 30 anos de trajetória artística, com direito a trabalhos de sucesso na dramaturgia e também musicais, você agora lança careira solo na música. Como surgiu essa vontade de focar na carreira de cantora?
Isabel Fillardis: Voltar a cantar veio por diversos motivos. Cantar sempre fez parte da minha vida, faz parte da minha arte há muito tempo. Quando eu comecei a me envolver mais com meus trabalhos, dentro nas minhas redes, fazendo meu programa no IGTV, meu diário de bordo, comecei a ler poesias e cantar músicas. Algumas pessoas já sabiam que eu cantava e outras se surpreenderam com a minha voz e começaram a pedir para que eu voltasse a cantar. Na verdade, isso foi um dos grande impulsos para que eu voltasse a cantar. As pessoas começaram a pedir e eu comecei a sentir uma vontade muito grande de retornar pra música que eu deixei há um tempo lá trás. Então, veio dessa manifestação pública também. Enfim, comecei a fazer uma pesquisa, a reunir as pesosas, compositores, dizer exatamente aquilo que eu gostaria de falar e dizer, pra quem estava falando, baseado nas minhas experiências, renascimentos, transformações, quanto mulher, mãe, profissional. Então, o EP Bel, Muito Prazer vem muito com essa linguagem dentro do som, do R&B, jazz, afrobeat, toda musicalidade preta misturada.

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R7: O single O Meu Lugar tem uma letra significativa pra você, né? Pode explicar um pouquinho sobre a a música?
Isabel: O Meu Lugar foi a primeira canção que veio pra mim, na verdade. Eu conheci o Renato Gues, eu não conhecia ainda o Sérgio Souza, mas conheci Renato Gues, que é um dos compositores, em São Paulo, ele é amigo e parceiro do meu empresário já há algum tempo. Quando eu disse pra ele exatamente aquilo que eu queria falar, ele me apresentou a música e um pouco menos do refrão eu já sabia. Era como a música tivesse sido escrita pra mim. O meu lugar vem dessa retomada de vida, da retomada como cantora, da retomada da minha vida artística como um todo. O meu lugar no mundo, o meu espaço, o meu lugar interno. Essa música tem várias faces, ela vai desde os questionamentos internos até os externos, que é o que está prevalencendo hoje. A gente vem de um estado pandêmico, onde as pessoas estão questionando o que realmente vale a pena, o que é essencial à vida. E a música fala do amor, do afeto, do abraço, do sorriso fácil, que são coisas que curam... E a gente está esquecendo disso. Então, essa música vem resgatar isso, vem despertar esse sentimento nas pessoas.

R7: Além desta canção, você também pretende lançar mais 4 em um EP. Já foram gravadas? Tem previsão de lançamento? 
Isabel: Isso, o EP tem quatro canções, já estão todas gravadas, nós gravamos antes da pandemia. Agora, vai sair um vídeo lyrics e, depois, vem a próxima canção... Já está basicamente escolhida, mas não sei exatamente o prazo. Acreditamos que no próximo mês, provavelmente, vai depender do desempenho. Aí, a gente já coloca a próxima canção no mundo também.

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R7: O que você pode adiantar do lyric vídeo que vai ser divulgado no YouTube?
Isabel: É um lyrics vídeo porque não vai só apresentar a letra da canção. A gente conseguiu fazer um encantamento nele, de uma forma alegre, simples, dentro do que a música pede. Quando vocês assistirem vão entender, não dá pra adiantar muita coisa assim. É só assistindo pra se encantar (risos).

R7: Como faz pra conciliar os trabalhos na TV (a novela Gênesis), e no cinema (o filme O Faixa-preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê) com a música? Dá tempo para descansar, domir... ?
Isabel: Bom, conciliar todas essas coisas... A gente é de circo, né? (risos). Eu falo que artista de circo e mulher, minha querida, mulher preta vou te dizer uma coisa... A gente é alquimista, malabarista, engenheira, a gente é de tudo um pouco na vida. E eu tenho uma equipe, claro, que me ajuda a organizar a agenda, a fazer uma coisa de cada vez. Como o EP já estava gravado, agora, a gente trabalha a divulgação, né? Terminando a novela agora, vou filmar, estou indo pra Ilhéus para fazer um longa-metragem... E assim a gente vai indo, uma coisa de cada vez, vai administrando aqui, fazendo ali e por aí vai (risos). Nada como uma boa equipe e uma rede de apoio para nos ajudar, sozinha não tem como. Aliás, sozinha a gente não chega, a gente fica aí rodando. Legal quando tem uma equipe por trás e eu tenho uam equipe muito boa que está junto comigo. Eu sou uma artista independente, não tenho gravadora ainda, nem investidor. Então, é tudo mesmo na base do amor ao projeto, do acreditar em mim, na minha música e naquilo que eu quero dizer e deixar no mundo.

(R7)



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