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No Congresso, pelo menos onze projetos de lei foram apresentados por parlamentares de todas as regiões, que se opõem às invasões.
Enquanto o governo Lula silencia e o MST, a LCP e outros grupos se preparam para um grande programa de invasões em todo o país, representantes da produção rural e do agronegócio se mobilizam para se defender contra o anunciado "Abril de Lutas", comunicado pelo líder João Pedro Stédile, que foi "ressuscitado" pela mídia do ‘consórcio’, depois de quatros praticamente sumido.
No Congresso, pelo menos onze projetos de lei foram apresentados por parlamentares de todas as regiões, que se opõem às invasões.
Um deles, o PL 1090, é de autoria do rondoniense Lúcio Mosquini, do MDB, autorizando o proprietário a chamar a Polícia Militar e Civil e exigindo a reintegração de posse, antes mesmo de qualquer decisão judicial.
Dizendo-se defensor intransigente da propriedade, Mosquini está buscando apoio dos seus pares, para que o projeto ande o mais rápido possível.
Outro exemplo é ainda mais contundente contra os invasores. O deputado Delegado Caveira, do PL do Pará, propõe projeto exigindo "que seja considerado ato terrorista, qualquer tipo de invasão", seja de terras, na área rural ou de propriedades na área urbana.
Todas as demais propostas estão correndo no parlamento brasileiro, mesmo com poucas chances de irem em frente, ainda mais num momento em que o PT, que apoia as invasões, voltou ao poder no Brasil. Estas ações, são iniciativas em defesa da propriedade e da produção, mas, antes de tudo, em defesa do sagrado direito de propriedade.
Em outros Estados (como São Paulo e Mato Grosso) já foram instaladas CPIs para investigar as ações do MST e de outros grupos assemelhados.
Em Rondônia, desde a semana passada, há assinaturas mais que suficientes para a criação da mesma Comissão investigativa, proposta, aqui, pelo deputado Delegado Camargo. Não se sabe, contudo, se ela será instalada logo, porque seria paralela com a já criada CPI das Onze Unidades de Conservação, que começa seus trabalhos em breve.
Enquanto deputados federais de vários Estados se mobilizam (daqui, até agora, só Mosquini se pronunciou concretamente sobre as invasões), no Senado, ao menos nesse mesmo período, a repercussão foi bem menor. A voz mais forte do agronegócio rondoniense na Câmara Alta é a do senador Jaime Bagattoli. Certamente dele também virão reações contra as ameaças do MST.
Enquanto isso, entidades que reúnem produtores de vários setores do agronegócio também estão tentando agir, para combater e preparar estratégias que possam impedir ações dos grupos que querem tomar suas propriedades e seus bens.
Neste ano, o MST já atacou e invadiu 13 propriedades, nenhuma em Rondônia. Este número é maior do que todas as ações ilegais praticadas nos 12 meses do último governo do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte e edição: noticiastudoaqui.com
Autor: Sérgio Pires/ Opinião de Primeira