A Cop30 vem aí, sub-representada por menos de um quarto das nações inseridas no contexto do meio ambiente global, sem a presença dos principais atores do drama ambiental mundial, a exemplo dos EUA, e ainda assim, com graves problemas de hospedagem e logística.
Apesar de tudo isso, a Cop30 vem aí, sediada em Belém, no Pará, mesmo sendo acusada de extorquir os convidados e os quem vêm a trabalho, com preços de hospedagens e alimentação na estratosfera.
Mesmo assim, a Cop30 vem aí entre os dias 10 e 21 de novembro. Em plena Amazônia. Recebendo defensores da natureza amazônica, ferozes inimigos dos amazônidas.
Então, pergunta-se: será que eles vêm ajudar o desenvolvimento dos estados e das nações amazônicas?
Não! Claro que não! Eles querem a Amazônia tal qual Pedro Alvarez Cabral e Pero Vaz de Caminha a encontraram em 1.500.
Cobiçada por europeus, americanos, africanos e asiáticos, magnatas e oligarcas aventureiros das piores ditaturas do mundo inteiro, ávidos para assumirem o controle das riquezas subsolar, terrestre, aquática e aéreas, com valores incalculáveis; desejosos de extrair a extensiva área da soberania brasileira e de países periféricos. Eles não vêm para nos ajudar.
Desse encontro não sairá nenhuma proposta e nenhum recursos para a definitiva drenagem da calha do Rio Madeira até Itacoatiara, no Amazonas. A hidrovia por onde as riquezas de Rondônia e do Acre, alcançam as rotas marítimas de exportações. Mas que ficam encalhadas nos secos verões amazônicos.
Não sairá solução e nem verba para concluir, com asfalto, a estrada-parque BR-319, para integrar ao sistema rodoviário do Brasil, os estados do Amazonas e Roraima. E nem para a abertura de um caminho terrestre, para tirar do isolamento com o território pátrio, o estado do Amapá.
Assim como não sairá nenhuma proposta para acabar com o isolamento do transporte aéreo a que estão submetidos os estados de Rondônia, Acre e Roraima, com seus aeroportos internacionais inoperantes, mendigando um pouso hoje e uma decolagem amanhã, mesmo havendo demanda reprimida de passageiros e cargas.
Não! Eles não são nossos amigos!
O Fundo Amazônico, por eles criado e alimentado, não existe em nosso favor. Mas sim, para financiar projetos e discursos em nosso desfavor. Tanto, que até acabaram com o Programa Calha Norte, que nos ajudava. E hoje, nem se ouve mais falar.
E claro, para pagar traidores da pátria, espiões praticantes da biopirataria, enriquecendo maus estrangeiros e brasileiros, que moram longe das florestas, com ong’s milionárias para atuar contra nós, como a da ministra do meio-ambiente Marina Silva, por exemplo.
Tudo isso trava e garroteia o desenvolvimento dos estados amazônicos como Rondônia. É até de se perguntar: para que servirá mesmo a ponte binacional anunciada para ser construída na fronteira com a Bolívia?
Talvez seja para expandir o Narcoestado, em plena expansão, em que o Brasil está se transformando.
Mas, 2026, também vem aí! E a esperança ainda está viva!
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima. Digite, no seu celular, noticiastudoaqui.com para ver tudo e muito mais.