LINGUA DE FOGO – Conduta imoral normaliza a corrupção

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Recentemente Rondônia foi alvo de matérias na imprensa nacional denunciando o exacerbado patrimonialismo público no Poder Judiciário do Estado. Tratava de entes públicos, com salários definidos em lei, mas que estão levando para casa, todo mês, valores multiplicados muito acima do que poderia ser razoável.

A denúncia apontava para juízes e desembargadores já milionários, juntando milhões sob o imoral manto de legalidade para multiplicados benefícios, a qualquer título, representando verdadeiro ataque ao tesouro estadual. Em muitos casos, os pagamentos efetuados somam valores superiores ao orçamento de muitos municípios para cuidar da saúde ou da educação o ano inteiro.

Os ‘penduricalhos’ viraram caso de polícia. E transformaram aos salários em meras ‘gorjetas’ públicas. Pior: corrompem as instituições pagas e mantidas pela sociedade para servir ao público, que é o dono do dinheiro.

Esta prática nefasta e predatória dos recursos da União, Estados e Municípios, estão normalizando a corrupção através das somas das múltiplas vantagens agregadas aos salários, sob o nome genérico e depreciativo de ‘Penduricalhos’.

Neste final de semana foi a vez do site nacional Poder 360, trazer matéria denunciando os estados onde os poderes Executivo e Legislativo estão pagando aos governadores e deputados, valores maiores que os pagos para o presidente da República.

Entre estes, olhem só quem está na cabeça: nosso Estado de Rondônia. Novo, pequeno, mas cheio de vícios de velhas e felpudas raposas da política brasileira.

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Segundo apurou aquele veículo de imprensa, o governador Marcos Rocha e os deputados, ganham mais que seus congêneres de São Paulo e Rio de Janeiro, estados mais ricos do Brasil.

A régua estabelecida pela Constituição Federal, foi desprezada.

Este sentimento patrimonialíssimo de que o que é do público é meu, já que sou o governador, o prefeito, o presidente do Parlamento, do Judiciário, senador, deputado ou vereador, é a foto em preto e branco da corrupção sem combate, da degradação moral, da degenerada apropriação indevida e criminosa, dos recursos que deveriam se converter em benefício da sociedade e do cidadão em particular.

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Hoje os órgãos públicos não somente ambientes de estabilidade profissional. Foram transformados em locais de enriquecimento.

E isso é só mais uma demonstração da ausência de probidade na conduta dos entes públicos dos dias atuais. Acabou a vergonha na cara.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima. Digite, no seu celular, noticiastudoaqui.com para ver tudo e muito mais.


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