
Redação, Porto velho (RO), 25 de novembro de 2025 - O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com as polícias Militar e Civil do estado, deflagrou a Operação Red Ignis na manhã desta terça-feira, 18 de fevereiro de 2025. O objetivo é apurar a participação de suspeitos nos ataques ocorridos em instituições públicas e privadas em Porto Velho no mês de janeiro.
A ação conta com a atuação de aproximadamente 100 agentes, incluindo membros da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão de Ação e Reação (BPTAR), do Batalhão de Choque (BPChoque), do BPFRON (Polícia de Fronteiras) e do Centro de Inteligência da PM.

Foram expedidos mandados de prisão temporária, ordens de busca e apreensão, além de internação provisória de adolescente. Os juízos responsáveis pela operação são a 4ª Vara Criminal e a Vara Infracional e de Execução de Medidas Socioeducativas de Porto Velho.
De acordo com a PM, a investigação apura tanto a autoria mediata (intelectual) quanto a direta dos ataques, que teriam sido cometidos como forma de retaliação à intensificação das ações de segurança pública contra organizações criminosas. A estratégia, segundo o MPRO, reforça a cooperação institucional no enfrentamento ao crime organizado.
O nome da operação — Red Ignis, que em latim significa “fogo vermelho” — faz referência às explosões e incêndios que marcaram os atentados investigados.

Autoridades ressaltam que a operação é parte de um esforço mais amplo para desestruturar as facções criminosas que vinham agindo em Porto Velho, especialmente em conjuntos habitacionais.
Fonte: noticiastudoaqui.com