Rondônia está perdendo a corrida na Região Norte e precisa reagir transformando a população em potência Econômica



Redação, Porto Velho RO, 26 de dezembro de 2025 - Rondônia está diante de um momento decisivo em sua trajetória de desenvolvimento. Um recente levantamento baseado em projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, embora a Região Norte como um todo esteja em crescimento demográfico, o estado rondoniense aparece apenas na 18ª posição no ranking nacional de expansão da população em idade ativa — faixa que vai dos 15 aos 64 anos e representa diretamente a força de trabalho disponível para a economia.

Enquanto estados vizinhos como Roraima, Amazonas e Amapá lideram ou figuram entre os que mais crescem nessa faixa etária, Rondônia registra um avanço mais moderado. Aparece apenas em 18º lugar no ranking nacional, segundo o IBGE.

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Esse desempenho acende um alerta nas esferas de planejamento estratégico estadual, porque o crescimento da população produtiva está intimamente ligado à capacidade de gerar emprego, renda e desenvolvimento sustentável a médio e longo prazo.

Especialistas em economia e desenvolvimento humano destacam que transformar a população em verdadeiro poder econômico passa por políticas públicas eficazes de qualificação profissional, estímulo à inovação e atração de investimentos que gerem empregos de qualidade. Em um cenário global cada vez mais competitivo, estados que conseguem aliar uma força de trabalho qualificada a um ambiente favorável a negócios ganham protagonismo na economia nacional.

Apesar do alerta demográfico, Rondônia já apresenta potencial econômico inexplorado. A capital, Porto Velho, e outras regiões do estado vêm registrando avanços em setores estratégicos como agropecuária, industrialização e logística, especialmente com a expansão da agroindústria e do escoamento de produtos – fatores que podem atrair novos investimentos e ampliar oportunidades de emprego.

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No entanto, interlocutores ouvidos pelos jornais defendem que apenas crescimento setorial não será suficiente se não vier acompanhado de ações estruturantes para retenção de jovens talentos, estímulo ao empreendedorismo local e melhoria na educação técnica e superior. Sem isso, o estado corre o risco de perder mão de obra qualificada para grandes centros e ficar à margem do avanço regional observado no Norte brasileiro.

O debate sobre o futuro de Rondônia também envolve reflexões sobre a importância de criar um ambiente que una desenvolvimento econômico e bem-estar social. A combinação de políticas públicas eficazes com a participação ativa de empresários, universidades e sociedade civil é vista como crucial para que Rondônia não seja apenas espectadora das transformações que moldam o Norte do país, mas protagonista de sua própria história de crescimento e prosperidade.

À medida que o estado se aproxima de decisões importantes sobre rumos estratégicos, o desafio agora é converter esses dados demográficos e potenciais econômicos em ações concretas que fortaleçam a economia, melhorem a qualidade de vida e ampliem as oportunidades para todos os rondonianos.

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Fonte: noticiastudoaqui.com

Com informações de rondonoticias.com.br



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