O depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que julga um suposto golpe de Estado foi destaque em diversos veículos de imprensa espalhados pelo mundo.
No Reino Unido, o The Guardian destacou que "o líder da direita radical usou a transmissão ao vivo para transformar a audiência numa plataforma política e defender seu governo de 2019 a 2023, além de criticar repetidamente o terceiro mandato de https://www.bbc.com/portuguese...">Luiz Inácio Lula da Silva
xtagstartzp dir="ltr">A publicação reportou que o ex-presidente do Brasil negou estar por trás de um plano de golpe de Estado — embora tenha admitido ter participado de reuniões para discutir "vias alternativas" para manter-se no poder após a derrota nas eleições de 2022.
O jornal lembrou que o ex-presidente já chamou o juiz de "idiota" e "canalha".
"Mas Bolsonaro pediu desculpas a Moraes e a outros dois juízes por dizer durante uma reunião que eles supostamente haviam recebido entre 30 e 50 milhões de dólares para fraudar as eleições."
A BBC News destacou o fato de o ex-presidente ter classificado um golpe de Estado como algo "abominável" em seu primeiro depoimento diante da corte.
"Bolsonaro perdeu por pouco o segundo turno das eleições presidenciais em outubro de 2022 para seu rival de esquerda, Lula", diz a reportagem.
A BBC observou que o ex-presidente "nunca reconheceu publicamente a derrota".
"Muitos de seus apoiadores passaram semanas acampados do lado de fora dos quartéis do Exército na tentativa de convencer os militares a impedir que Lula tomasse posse como presidente, conforme previsto", complementa o texto.
Uma matéria publicada pela Al-Jazeera contextualizou o trabalho de investigação da Polícia Federal que levou a um relatório de 900 páginas, que serviu de base para a acusação e o julgamento.
"Embora Bolsonaro, um aliado próximo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando ambos estavam no poder, estivesse nos EUA na época [dos eventos de 8 de janeiro em Brasília], os promotores argumentam que ele apoiou a violência, chamando-a de 'última esperança' daqueles que buscam anular a eleição", aponta a Al-Jazeera.
A publicação lembrou que essa "é a primeira vez que um presidente brasileiro enfrenta acusações de golpe de Estado desde o fim da ditadura militar em 1985".
"Bolsonaro, que sempre expressou admiração por esse período [da ditadura], está impedido de disputar eleições até 2030."
A Al-Jazeera acrescentou que o ex-presidente "foi duramente criticado quando ele liderou o Brasil durante a pandemia de covid-19, quando suas políticas de desinformação contribuíram para o Brasil ter a maior taxa de mortalidade da América Latina e a segunda maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos".
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