Por Redação, 13/06/2025 - A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (13/6), mandados de busca e apreensão contra Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, no âmbito de uma investigação que apura se ele tentou obter um passaporte para sair do Brasil. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Cid, que é delator no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, teve celulares apreendidos e deve prestar depoimento ainda hoje, às 11h.
Paralelamente, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado foi preso em Recife (PE) durante a mesma operação. Ele é suspeito de ter atuado para viabilizar a emissão de um passaporte português para Mauro Cid, o que poderia facilitar sua fuga do país e obstruir investigações em curso.
Segundo informações da PF, Machado teria se mobilizado junto ao Consulado de Portugal em Recife, no dia 12 de maio de 2025, para tentar garantir o documento ao tenente-coronel, atualmente réu em um dos principais inquéritos que investiga a tentativa de subverter a ordem democrática após a derrota de Bolsonaro para Lula nas eleições de 2022.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que, junto com a PF, pediu a abertura formal de inquérito contra Gilson Machado. A solicitação, acatada pelo STF, incluiu medidas cautelares como busca e apreensão, além da quebra dos sigilos telefônico e telemático do ex-ministro. O período investigado vai de 1º de janeiro a 5 de junho de 2025.
Em nota oficial, a PF afirmou:
“A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (13/6), dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. As ordens judiciais foram cumpridas em Recife (PE) e Brasília (DF).”
Cid e outros 30 investigados, entre eles o próprio Jair Bolsonaro, são réus por suposta tentativa de golpe de Estado. De acordo com a PGR, o grupo teria planejado manter Bolsonaro no poder, mesmo após sua derrota nas urnas, usando medidas ilegais e antidemocráticas.
A movimentação de Mauro Cid em busca de um passaporte — mesmo após firmar acordo de colaboração com a Justiça — acendeu o alerta das autoridades. A PF considera que a ação pode representar descumprimento dos termos de sua delação e uma tentativa de obstrução da Justiça.
As investigações prosseguem sob sigilo, mas devem ter novos desdobramentos nos próximos dias. O STF poderá reavaliar as condições do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid, caso fique comprovado que ele tentou deixar o país ilegalmente.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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