"Disserem que se eu assinasse os papéis, poderia ir" informou o ex-assessor de ex-presidente dos EUA sobre a PF



 

Ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller foi interceptado pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (7), a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao programa Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, Miller falou sobre o episódio e relatou o que ocorreu durante as três horas de interrogatório pela qual passou.

A decisão de Moraes está no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos e tinha como objetivo descobrir se Miller teve participação na organização das manifestações de ontem. Outro americano, chamado Gerald Almeida Brant, também foi interrogado no aeroporto.

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Durante sua entrevista, Miller relatou que os agentes que o questionaram não falavam inglês e que uma funcionária do aeroporto precisou atuar como tradutora.

– Eles falaram que eu não estava preso, mas que não estava autorizado a ir embora – apontou.

Ao ser indagado sobre o que foi questionado pelos agentes, o ex-assessor falou sobre a situação insólita pela qual passou.

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– Eles colocaram um pedaço de papel na minha frente. Era uma ordem da Justiça, acredito do [ministro Alexandre de] Moraes. Então disseram que eles queriam me perguntar sobre duas investigações sigilosas (…) Eu nem conseguia entender o que estava acontecendo. Então disserem que se eu assinasse os papéis, poderiam ir. Eu não falo português e eles queriam que eu assinasse um papel – apontou.

(pleno.news)

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