Inflação nos EUA ultrapassa expectativa e bate 7,5%



 

A inflação dos Estados Unidos chegou a 7,5% nos 12 meses encerrados em janeiro. Os dados sã0 do CPI (Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, na sigla em inglês) e foram divulgados nesta 5ª feira (10.fev.2022).

O resultado é maior que o esperado por analistas, de 7%. Segundo o Bureau of Labor Statistics, os custos da alimentação, energia e moradia impulsionaram o aumento. Eis a íntegra do relatório (125 KB, em inglês).

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Sem os preços de alimentos e combustíveis, que variam de mês a mês, a inflação norte-americana subiu 6% desde o mês passado –o ritmo mais rápido desde 1982.

À época, a inflação caiu depois de atingir um pico de 14,8%, em 1980, por causa da alta do petróleo na Revolução Iraniana. Veja o avanço da inflação dos EUA desde 1980.

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O anúncio do aumento na inflação fez com que o dólar subisse e os futuros de ações caíssem, como registrou a Bloomberg. Os economistas projetavam um aumento de 7,3% ano a ano no CPI, além de ganho de 0,4% em relação a janeiro.

EXPECTATIVAS A LONGO PRAZO

Não há expectativa entre os economistas de que a inflação nos EUA vai desacelerar em breve. O aumento dos preços e salários, mesmo com a falta de mão de obra, fez com que muitos produtos esgotassem nos últimos meses.

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Até então, o governo de Joe Biden e o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) mantinham a expectativa de que o índice caísse em 2022 à medida que os gargalos de oferta e demanda se normalizem.

Mas agora, há pouco otimismo. O avanço da variante ômicron renovou as incertezas sobre o futuro econômico do país. Para o futuro, já é possível prever taxas mais altas em empréstimos, hipotecas e cartões de crédito. O risco do Fed é que restringir o crédito para consumidores e empresas desencadeie uma recessão.

(Poder360)



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