Em discurso de vitória, Macron promete curar feridas da França



 

Emmanuel Macron prometeu “escutar o silêncio dos abstencionistas” e responder às razões da “raiva” daqueles que apoiaram sua rival, Marine Le Pen, para tentar curar as feridas do país. Ele deu declarações neste domingo (24), após ter sido reeleito presidente da França.

– A raiva que levou muitos de nossos compatriotas a votar na extrema-direita também deve encontrar uma resposta – declarou.

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Ele fez um breve discurso no Champ de Mars, em Paris, aos pés da Torre Eiffel. No local, Macron foi recebido com aplausos por seus apoiadores.

Embora não tenha antecipado como será essa resposta, reconheceu que a votação o obriga “a considerar todas as dificuldades”. O presidente francês afirmou que, nos próximos cinco anos, essa será sua responsabilidade e daqueles que o rodeiam.

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De acordo com as projeções de votos dos institutos de pesquisa, Macron foi reeleito com cerca de 58% dos votos, enquanto sua adversária, Marine Le Pen, obteve cerca de 42% dos votos.

O chefe de Estado reeleito também teve palavras para quem votou nele “para barrar a extrema direita”.

– Esta votação compromete-me para os próximos anos, em particular a respeitar as diferenças – ponderou.

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Além dessas mensagens, Macron reiterou que sua vitória é o triunfo de “um projeto humanista, ambicioso para a independência de nosso país, para a Europa (…), um projeto social e ecológico baseado no trabalho e na criação, um projeto de libertação da formação acadêmica, forças culturais e empresariais”.

Ele garantiu que “ninguém ficará na mão” e que será necessário trabalhar pela unidade para “ser mais feliz na França e enfrentar os desafios futuros”. Macron também adiantou que o seu novo mandato “não será de continuidade”, mas significará “a invenção coletiva de um método renovado para cinco anos melhores ao serviço do país, da juventude”.

Por fim, não se esqueceu de mencionar a guerra na Ucrânia, que “nos lembra que vivemos tempos trágicos”. Segundo ele, neste conflito “a França terá de defender a sua voz”.

*EFE



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