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Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, nomeado por ele para atuar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria sido contratado ilegalmente para trabalhar no órgão.
Tagliaferro já era sócio-administrador de uma empresa de Informática, que atua na mesma área em que ele trabalhava no TSE. Isso é ilegal, segundo a denúncia do Senador Marcos do Val, publicada em seu X.
Transcrevemos na íntegra:
“Houve uma ilegalidade na contratação de Eduardo de Oliveira Tagliaferro pelo ministro do Supremo Tribunal Eleitoral, Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eduardo era servidor comissionado, como consta na sua exoneração: ‘Fica exonerado EDUARDO DE OLIVEIRA TAGLIAFERRO, sem vínculo com a Administração Pública, do cargo em comissão de Assessor-Chefe, Nível CJ-3, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, da Secretaria-Geral da Presidência’.
A questão é que Eduardo já era sócio-administrador da empresa ECL Sistemas de Informática LTDA desde 2010, o que configura uma ilegalidade. Isso é problemático por dois motivos: primeiro, ele não poderia continuar na parte administrativa da empresa enquanto ocupava um cargo no TSE, pois isso viola a legislação. Segundo, a empresa de Eduardo atua na mesma área em que ele trabalhava no TSE, o que gera um claro conflito de interesse e levanta suspeitas de possível tráfico de influência.
Há indícios de que o ministro Alexandre de Moraes (AM) conhecia Eduardo de longa data, possivelmente devido a um caso em que Tagliaferro provou que mensagens divulgadas contra um candidato eram falsas, o que pode ter levado à sua contratação. Contudo, a empresa em questão parece ser uma ‘hacker corp’, o que levanta ainda mais preocupações sobre a legalidade e a ética dessa contratação.”
Veja o vídeo:
Mais uma DENÚNCIA contra Alexandre de Morais. pic.twitter.com/myHhCIyMqz
— Marcos do Val (@marcosdoval) August 23, 2024
(jornaldacidadeonline)
